06 janeiro 2015

Pessoas religiosas são chamadas de menos inteligentes que ateus em novo estudo provocador - Leia a nota no final

Mais um devaneio ateísta
Pessoas religiosas são menos inteligentes que ateus?

Sim, de acordo com uma nova e provocadora meta-análise de 63 estudos sobre religião e inteligência, que cobriu o século passado. A meta-análise mostrou que, em 53 dos estudos, conduzidos entre 1928 e 2012, houve uma relação inversa entre religiosidade – ter crenças religiosas ou tomar parte em rituais religiosos – e inteligência. Ou seja, na média, os descrentes tiveram melhores notas que os religiosos em testes de inteligência.

Qual seria a explicação para isso?

Os cientistas por trás dos estudos analisados em geral sugerem que “as crenças religiosas são irracionais, não ancoradas na ciência, não testáveis e, portanto, não atraentes para as pessoas inteligentes, que ‘não caem nessa’”.

Mas os pesquisadores que fizeram a nova meta-análise dizem que a resposta é um pouco mais complicada. Eles suspeitam que as pessoas inteligentes possam ter menos “necessidade” de religião.

“A inteligência também pode levar a uma maior capacidade de autocontrole, autoestima, percepção de controle sobre os eventos da vida e relacionamentos de apoio, removendo alguns dos benefícios que a religião oferece”, disse por email ao Huffington Post Jordan Silberman, estudante de mestrado de neuroeconomia na Universidade de Rochester e coautor do estudo.

Os religiosos são tolos, portanto?

“Tenho certeza de que existam pessoas religiosas inteligentes e ateus não inteligentes”, diz Silberman. “Os resultados dizem respeito à inteligência média das pessoas religiosas ou não-religiosas, mas não se aplicam necessariamente a cada pessoa individualmente. Eu não apostaria dinheiro na inteligência de uma pessoa só por saber se ela é religiosa ou não.”

Os pesquisadores reconhecem as limitações da meta-análise. Ela não considerou o tipo de religião, por exemplo, ou o papel que a cultura possa ter na interação entre religiosidade e inteligência.

Além disso, o The Independent aponta que os pesquisadores usaram uma definição estreita do que é inteligência. Na pesquisa, a inteligência é definida como “a capacidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e aprender com a experiência.” Isso exclui outras formas de inteligência, como as inteligências emocional e criativa.

A meta-análise foi publicada na revista Personality and Social Psychology Review.

Fonte BrasilPost

Nota: Perceba que a pesquisa parece ter sido direcionada para se obter o resultado esperado, isso fica evidenciado quando não foi considerado "o tipo de religião, por exemplo, ou o papel que a cultura possa ter na interação entre religiosidade e inteligência". Ademais, a informação de que "os pesquisadores usaram uma definição estreita do que é inteligência" é uma pena, pois o resultado poderia ser bem diferente. Pesquisas dessa natureza é realizada e divulgada para forçar a barra e afirmar que ateus são mais inteligentes. Mais um devaneio ateísta. Isso caracteriza má fé e desonestidade científica.

Pastores precisam aprender com ensinamentos do papa, diz juiz

O escritor e juiz federal William Douglas chamou a atenção das lideranças evangélicas para os ensinamentos do Papa Francisco. Em um texto publicado no Facebook, William pediu que os pastores e bispos evangélicos ouçam o pontífice. Francisco enumerou durante encontro de confraternização de Natal com os cardeais 15 doenças que, segundo o Papa, contaminaram parte da Igreja.

Para William Douglas as denúncias que Francisco fez aos vícios da Cúria Romana devem ser observadas pelos líderes evangélicos. O escritor lembrou que durante a Reforma Protestante, há quase 500 anos, foram apontados abusos da Igreja Católica, mas que agora é um Papa que, ao alertar seus cardeais, acabou apontando para problemas presentes também entre os evangélicos.

“Não tiraria uma vírgula para falar aos líderes evangélicos. Obrigado, Francisco! Como existem pastores precisando ouvir sua fala, e observar seus modos”, escreveu William.

Francisco denunciou, entre outras coisas, “a síndrome do acúmulo de bens”, referência que lembra as fortunas que os pastores e bispos brasileiros tem ostentado. Falou da “doença do lucro mundano”, da “rivalidade” e da “gloria vã”. Também fez criticas ao que chamou de “terrorismo das fofocas”, que destrói a reputação das pessoas; a “doença dos covardes”, que falam por trás; e a “daqueles que tratam os chefes como seres divinos para subir na carreira”. O pontífice também citou os que pertencem a grupos fechados mais do que a Cristo ou ao corpo da Igreja.

Bergoglio também aproveitou para fazer um trocadilho, lembrando que ouviu que “os padres são como os aviões, só são notícia quando caem”. “Isso também vale para os ministros evangélicos. Raramente um cristão é notícia salvo quando, humano que é, cai. O outro caso ocorre quando incomoda o reino das trevas e é perseguido”, comentou William.

O escritor também fez um desabafo dizendo que gostaria muito que os pastores fossem como Francisco e que ora para que padres, pastores e bispos ouçam as doenças e que tratem de curá-las.
“Que os pastores evangélicos ouçam sua fala e se comportem como Cristo quer. Que padres e pastores, que conduzem católicos e evangélicos, sejam exemplos em tudo, como quer o Messias que os chamou para a obra, para servir ao Rei e ao Reino”, concluiu William.

Fonte Gospel Prime

Nota: O problema denunciado por Francisco dentro de Roma é antigo. No entanto, quanto ao mundo evangélico, apontado pelo Juiz William Douglas, é relativamente novo (metade do Século XX) e está a crescer assustadoramente. A fé virou produto a ser comercializado, as igrejas viraram lojas e os pastores comerciantes. Mais um sinal que o mundo está caminhando para o seu fim. Mas ainda restará um povo que não dobrará os joelhos a Baal. Lamentavelmente, juiz William, os pastores não ouvirão seu apelo, pois as profecias não falham.

Papa Francisco quer motivar igreja a combater o aquecimento do planeta

O Papa Francisco anunciou uma meta audaciosa para o ano de 2015. O argentino, que é a principal autoridade oficial católica na Terra, se comprometeu a incentivar todos os fieis a lutarem contra o aquecimento global. Ele ainda pretende estender o esforço às outras religiões.

Assim como o santo que inspira o seu nome, o Papa Francisco está disposto a lutar pelo bem dos animais e da natureza, em geral. O compromisso do representante está dividido em três etapas: emitir uma mensagem sobre o aquecimento global a 1,2 bilhão de católicos, fazer um discurso à Assembleia Geral da ONU e convocar uma reunião de cúpula com representantes das principais religiões do mundo.

Conforme informado pelo bispo Marcelo Sorondo, em declaração ao jornal britânico The Guardian, a intenção do Papa é influenciar positivamente a próxima reunião do clima, realizada em Paris neste ano. O encontro deve marcar a conclusão de negociações tensas para um compromisso universal em relação às reduções na emissão de gases de efeito estufa.

Para alcançar os fiéis, o Papa se comprometeu com a criação de um documento, exortando as pessoas a tomarem medidas por razões morais e científicas. O documento será enviado a cinco mil bispos católicos, 400 mil sacerdotes e, assim, será distribuído aos paroquianos.

O encontro com autoridades de outras religiões deve acontecer em uma Assembleia da ONU, que determinará novas metas de combate à pobreza e cuidados ambientais.

Não é de hoje que o Papa se mostra contrário ao modelo econômico mundial, que incentiva o consumo e a riqueza. Durante um evento realizado em outubro de 2014, o católico alertou para o poder que o dinheiro tem tomado. “Um sistema econômico centrado no deus dinheiro precisa que a natureza seja saqueada, para que possa sustentar o ritmo frenético de consumo que lhe é inerente”, disse o Papa.

Ele ainda completou o discurso dizendo que o modelo está carente de ética e apontou o que está errado. “A monopolização de terras, o desamatamento, a apropriação de água, uso inadequado de agrotóxicos são alguns dos males que separam o homem da terra de seu nascimento. As alterações climáticas, a perda da biodiversidade e o desmatamento já estão mostrando seus efeitos devastadores nos grandes cataclismos que assistimos”, alertou.

Fonte Tribuna da Bahia

Nota: Clique aqui e fique por dentro do tema.

Estudiosos apontam para o declínio das religiões e avanço do ateísmo em todo o mundo

Uma tendência mundial que tem chamado a atenção de estudiosos da sociologia e ciências da religião é o número cada vez maior de pessoas que se afastam da religião, e que se declaram abertamente como ateus.

Uma pesquisa realizada pelo instituto Gallup International, que entrevistou mais de 50 mil pessoas em 57 países, mostra que o número de indivíduos que se dizem religiosos caiu de 77% para 68% entre 2005 e 2011, enquanto o número daqueles que se identificaram como ateus subiu 3%, elevando para 13% a proporção da população sem religião.

– Há muito mais ateus no mundo hoje do que jamais houve, tanto em números absolutos quanto em porcentagem da humanidade – relata Phil Zuckerman, professor de sociologia e estudos seculares no Pitzer College, na Califórnia, e autor de “Living the Secular Life” (“Vivendo uma vida secular”, em tradução livre).

Zuckerman afirma que o capitalismo e o acesso à tecnologia e à educação parecem ter relação direta com o declínio da religiosidade em algumas populações, e ressalta que nações que registram maiores taxas de ateísmo tendem a ser aquelas que oferecem a seus cidadãos uma estabilidade econômica, política e existencial relativamente alta.

Porém, mesmo com a redução do número de religiosos em muitos países, os estudiosos afirmam que “declínio, no entanto, não quer dizer desaparecimento”, como argumenta Ara Norenzayan, psicólogo social da Universidade da Columbia Britânica em Vancouver, no Canadá, e autor de Big Gods (“Grandes Deuses”, em tradução livre).

– Por alguma razão, a religião parece dar um sentido ao sofrimento, muito mais do que qualquer ideal secular – ressalta Norenzayan, que acredita que, mesmo se os problemas do mundo fossem milagrosamente resolvidos e todos nós vivêssemos em paz e igualdade, as religiões ainda estariam entre nós.

De acordo com a BBC, os acadêmicos apontam dois motivos principais pelos quais acreditam que as religiões sempre vão existir, apesar do seu aparente declínio. O primeiro deles é o que a neuropsicologia chama de “buraco na forma de Deus”, uma suposta falha evolucionária que nos torna “vulneráveis” a acreditar em forças intangíveis. Outro fator é que a religião promove coesão e cooperação em grupo, muitas vezes pelo medo ou pela adoração a um ser superior, o que ajudou a manter a ordem em muitas sociedades, o que, segundo os especialistas, ainda colabora para a continuidade da presença de religião em inúmeras culturas.

Fonte Gospel Mais 

Nota: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" (Lucas 18:8).