06 dezembro 2014

Papa compara fundamentalistas cristãos com terroristas

Papa visita Mesquita Azul, na Turquia
No avião que o levou de volta à Itália depois de uma visita de três dias à Turquia, o papa conversou com jornalistas durante quase uma hora. “O Alcorão é um livro de paz.” A declaração do papa Francisco, durante a viagem de volta à Roma, repercutiu no mundo inteiro. “Não se pode dizer que todos os islâmicos são terroristas, assim como não se pode dizer que todos os cristãos são fundamentalistas”, completou o Papa. Para ele, é preciso que os líderes islâmicos - sejam eles políticos, religiosos ou acadêmicos - condenem claramente o terrorismo. Uma condenação mundial, segundo o pontífice, ajudaria a maioria dos muçulmanos a se livrar das reações negativas que enfrentam em vários lugares do planeta. Sobre o momento em que rezou na Mesquita Azul, disse que estava ali como um peregrino e que fez orações pela Turquia e pela paz. A viagem à Turquia foi um dos passos mais importantes que um líder da Igreja Católica romana deu na aproximação com os cristãos ortodoxos desde que eles se separaram no século XI. O papa também manifestou o desejo de se encontrar com o patriarca de Moscou. A Igreja Ortodoxa Russa é a que mantém as relações mais delicadas com o Vaticano.

O papa Francisco declarou ainda que não acredita que a Síria possua armas químicas e afirmou que gostaria de viajar para o Iraque, mas reconhece que neste momento criaria um problema de segurança para as autoridades iraquianas.
Fonte: O Globo

Nota: Ao comparar fundamentalistas cristãos com terroristas islâmicos, Francisco está preparando o caminho para algo há muito tempo descrito nas páginas sagradas da Bíblia. Uma vez que fundamentalistas cristãos para Francisco são aqueles que interpretam Gênesis 1 a 11 de forma literal, a discórdia entre o Sábado (homenagem à Criação literal de seis dias, Gênesis 2:1-3) e o Domingo (homenagem à Igreja Romana e à autoridade papal) está se aproximando rapidamente. Junte a isso a crise climática e teremos o cenário perfeito descrito em Apocalipse 13.