27 novembro 2014

Papa diz que fundamentalistas são “inimigos de Deus”

O papa Francisco classificou os extremistas como “inimigos de Deus” durante um discurso feito no Conselho da União Europeia. O pontífice católico comparece ao evento como chefe de Estado do Vaticano, o menor país do continente. Em sua fala, Francisco condenou o fundamentalismo religioso que “nutre um profundo desprezo pela vida humana e mata de modo indiscriminado vítimas inocentes”, e afirmou que infelizmente o “terrorismo religioso e internacional” é “financiado por um tráfico de armas que, muitas vezes, não é incomodado” pelas autoridades responsáveis. O discurso do papa abrangeu ainda as questões específicas do continente, dizendo que os cristãos estão dispostos a mostrar a “correta relação entre religião e sociedade” e oferecer apoio “ao desenvolvimento cultural e social”.
De acordo com o Jornal do Brasil, o papa Francisco pediu que as autoridades dos países europeus ouçam as contribuições que a Igreja Católica tem a oferecer na luta pela vida, e lamentou que o mundo ainda viva conflitos tão intensos.
“Infelizmente, a paz está muito ferida em muitas partes do mundo, onde irrompem conflitos de vários tipos”, disse o papa, ressaltando que as “tensões não cessam” e isso influencia negativamente. [...]
Em sua conclusão, Francisco afirmou que é preciso recuperar a autoestima no continente e se manter generoso com quem mais precisa: “Desejo vivamente que se instaure uma nova colaboração social e econômica, livre de condições ideológicas, que saiba enfrentar o mundo globalizado, mantendo vivo aquele senso de solidariedade e caridade recíproca que tanto a Europa ensinou. A obra generosa de centenas de homens e mulheres, alguns dos quais a Igreja Católica considera santos, que através dos séculos se empenharam para desenvolver o continente – tanto através da atividade empreendedora como em obras educativas, assistenciais e de promoção humana”.

Nota: Fundamentalistas assassinos, de fato, são inimigos de Deus e da humanidade. O problema é que o papa já andou dizendo que aqueles que leem a Bíblia de maneira literal também são, de certa forma, fundamentalistas e extremistas. Com isso, ele contribui para reforçar no imaginário popular a ideia de que seriam fundamentalistas/extremistas/fanáticos aqueles que consideram histórico o relato dos primeiros capítulos de Gênesis (leia-se criacionistas). Essa associação injusta e crescente dos criacionistas com os radicais islâmicos acabará por prejudicar o primeiro grupo, pacifista por natureza. Veja o que Ellen White escreveu há mais de um século: “Quando atingirmos a norma que o Senhor deseja que atinjamos, as pessoas mundanas considerarão os adventistas do sétimo dia como extremistas esquisitos, singulares e austeros” (Review and Herald, 9 de janeiro de 1894). [MB]

Terra tem um “muro invisível” contra a radiação

Um campo de força invisível e impenetrável, a cerca de 11 mil km da superfície da Terra, protege nosso planeta de doses letais de radiação. A descoberta surpreendente e até agora inexplicada foi feita por uma dupla de satélites da Nasa e reportada na edição de hoje da revista científica britânica Nature. Lançadas em 2012, as Van Allen Probes tinham por principal objetivo estudar os chamados cinturões de Van Allen, dois anéis de radiação concentrada produzidos pela interação do campo magnético da Terra com a torrente de partículas carregadas emanada constantemente do Sol. Os cinturões, aliás, foram a primeira descoberta da era espacial, feita em 1958 pelo cientista americano James Van Allen, da Universidade de Iowa, com dados colhidos pelo primeiro satélite ianque, o Explorer-1. A ambição original do pesquisador era estudar raios cósmicos, mas o satélite acabou fazendo a detecção de uma concentração anormal de partículas. Originalmente foram detectados dois cinturões: um mais baixo, entre 60 e 10 mil km de altitude, concentra prótons de alta energia, e outro mais distante, entre 13,5 mil e 57,6 mil km de altitude, agrupa elétrons de alta energia.
A nova surpresa só foi possível agora, graças aos instrumentos mais sofisticados já usados para explorar o ambiente dos cinturões. Os cientistas liderados por Dan Baker, ex-aluno do próprio Van Allen e pesquisador da Universidade do Colorado em Boulder, perceberam que todos os elétrons com os níveis mais altos de energia, que viajam em velocidades próximas à da luz, eram barrados um pouco acima do primeiro dos cinturões. Nenhum deles conseguia passar a barreira dos 11 mil km.
Ainda bem para nós, pois essa seria uma radiação nociva, se chegasse à superfície da Terra. Mas a surpresa é que o bloqueio abrupto observado contraria a expectativa original dos pesquisadores. Eles imaginavam que esses elétrons fossem detidos gradualmente pela atmosfera terrestre, conforme aconteciam colisões entre eles e as moléculas de ar. Uma barreira distinta a 11 mil km é totalmente incompatível com essa premissa. “É quase como se esses elétrons estivessem trombando com uma parede de vidro no espaço”, disse Baker, em nota. “É um fenômeno extremamente intrigante.”

Os cientistas ainda não têm uma explicação clara do que daria origem à barreira, mas o campo magnético da Terra parece não ter nada a ver com isso. Para descartar essa hipótese, eles estudaram com especial atenção o comportamento dos elétrons sobre o Atlântico Sul. Por alguma razão pouco compreendida, o campo magnético do planeta é mais fraco naquela região – tanto que os cinturões de Van Allen chegam um pouco mais perto da superfície por ali. Se a barreira invisível fosse causada pelo magnetismo terrestre, seria natural que os elétrons conseguissem maior penetração por ali. Mas não. Mesmo naquele ponto o fim da linha é ao redor dos 11 mil km.
Por enquanto, a melhor ideia com que Baker e seus colegas conseguiram se sair é a de que as poucas moléculas gasosas presentes àquela altitude formam um gás ionizado chamado de plasmasfera, que por sua vez emite ondas eletromagnéticas de baixa frequência. Seriam elas as responsáveis por rebater os elétrons altamente energéticos.
Como testar a hipótese? O segredo é continuar monitorando os cinturões, em busca de novas pistas do mistério. E é exatamente o que as Van Allen Probes vão fazer. Uma das descobertas já realizadas pelos satélites é que, durante momentos de grande atividade solar, os dois cinturões se desdobram em três. Recentemente, os pesquisadores envolvidos com a sonda desenvolveram software para apresentar as condições daquela região do espaço praticamente em tempo real, o que facilita o acompanhamento dinâmico dos cinturões.
A compreensão desses fenômenos é fundamental para proteger nossos satélites em órbita, que podem ser danificados pela radiação concentrada dos cinturões. E também é importante para garantir a saúde dos astronautas que porventura viajem além da órbita terrestre baixa. Os tripulantes das missões Apollo, que visitaram as imediações da Lua entre 1968 e 1972, tiveram de atravessar os cinturões.
Como a travessia foi feita rapidamente, em cerca de 30 minutos, isso não afetou de forma adversa os intrépidos viajantes espaciais. Um fenômeno curioso, contudo, é que muitos deles reportaram a visualização de flashes luminosos durante a travessia. E eles viam isso até quando estavam com os olhos fechados. As tais “visões” eram resultado de partículas energéticas do cinturão colidindo diretamente em células da retina.
(Mensageiro Sideral, Folha.com)

Nota Blog Criacionismo: O campo magnético da Terra serve como barreira contra a radiação solar que, se chegasse à superfície do nosso planeta, seria letal para a vida. Agora, descobre-se mais uma barreira protetora, o que aumenta a percepção de que a Terra foi projetada para conter vida – somente os incrédulos empedernidos insistem na tese do acaso, diante de tantas evidências de design inteligente. Será que os planetas que vêm sendo apontados como “outras Terras” têm todas essas qualidades e características especiais, reveladoras de um projeto intencional (leia este artigo)? [MB]
 
Nota: Brevemente estarei disponibilizando um artigo sobre a TDI, artigo que apresentarei na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Aguardem!!!

24 novembro 2014

Programa permite a governos espionar internet desde 2008

espionagem clandestino, operacional desde 2008, cuja complexidade técnica leva a crer que sua criação foi, no mínimo, supervisionada por serviços de inteligência de algum país.
Washington - O grupo de segurança informática Symantec anunciou ter descoberto um programa de

Denominado "Regin", o programa é um Troyan altamente sofisticado, do tipo "backdoor" (porta falsa), que permite vigiar os alvos escolhidos com total discrição.

"As equipes da Symantec detectaram brechas de segurança comprovadas em 10 países, em primeiro lugar na Rússia, depois na Arábia Saudita, que concentraram cerca de um quarto das infecções cada um", explicou à AFP Candid Wueest, pesquisador da empresa de segurança informática americana.

Os outros países afetados foram México, Irlanda, Índia, Afeganistão, Irã, Bélgica, Áustria e Paquistão.

Segundo o informe, também foram infectadas empresas de telecomunicações, aparentemente para ter acesso a chamadas desviadas através de sua infraestrutura, acrescentou o informe.

Kaspersky afirmou, ainda, que Regin também parece ter entrado em comunicações móveis através de redes GSM.

"No mundo de hoje, nos tornamos muito dependentes de redes de celular, que dependem fortemente de velhos protocolos de comunicação", explicou Kaspersky.

Sentinela nas sombras

Ao contrário do "Stuxnet", que tinha como alvo as centrífugas de enriquecimento de urânio no Irã, a finalidade do "Regin" é coletar diferentes tipos de dados ao invés de sabotar um sistema de controle industrial.

"Regin" parece permitir aos atacantes fazer capturas de tela, assumir o controle das funções do mouse, roubar senhas, monitorar o tráfego e recuperar arquivos apagados.

Sua complexidade implica uma fase de concepção que deve ter durado meses, inclusive anos, e exigiu um importante investimento financeiro.

"O tempo e os recursos empregados indicam que o encarregado é um país", assegurou Candid Wueest.

Segundo a Symantec, alguns alvos puderam ter sido enganados para visitar versões falsas de sites conhecidos na web, com o objetivo de permitir que o 'malware' se instale e citou um caso originado a partir do Yahoo Instant Messenger.

Identificado pela primeira vez no ano passado pelo Symantec, o "Regin" foi usado inicialmente entre 2008 e 2011, quando desapareceu.

Novas versões do 'malware'

Uma nova versão deste 'malware' voltou em 2013 e permanece ativa, e sem dúvidas existem outras versões e funcionalidades.

Quarenta e oito por cento das infecções correspondem a endereços que pertencem a provedores ou serviços da internet, mas os alvos eram, na verdade, os clientes destas companhias, e incluem empresas, organizações governamentais e institutos de pesquisas.

A presença do 'Regin', "confirmada em ambientes como a hotelaria e a aeronáutica, pôde servir aos seus incitadores, por exemplo para se informar sobre as idas e vindas de algumas pessoas", disse o especialista da Symantec.

Estas informações vêm à tona em um contexto de grandes preocupações com a ciberespionagem.

No mês passado, duas equipes de pesquisadores de segurança disseram que os governos russo e chinês provavelmente estão por trás da ciberespionagem generalizada que teve como alvos os Estados Unidos e outros lugares do mundo.

Além disso, uma equipe de investigadores, liderada pela empresa de segurança Novetta Soutions, disse ter identificado um grupo de hackers que supostamente agia "em nome do aparato de inteligência do governo chinês".

A empresa de segurança Fire Eye, por sua vez, indicou em um informe que uma tentativa constante de piratear funcionários terceirizados da Defesa dos Estados Unidos, governos do leste europeu e organizações europeias de segurança está "provavelmente (sendo) patrocinada pelo governo russo".

Fonte Exame.com

21 novembro 2014

China e EUA anunciam acordo histórico contra o aquecimento global

Os dois maiores emissores de gases que provocam o efeito estufa no planeta, China e Estados Unidos, anunciaram na quarta-feira 12 um acordo "histórico". O presidente americano Barack Obama e o chinês Xi Jinping se comprometeram em Pequim a avançar nas negociações climáticas, um ano antes da conferência do clima de Paris, da qual se espera um acordo global.
 
O acerto foi recebido com alívio pelos cientistas, mas com ceticismo pelos republicanos americanos, que o consideram uma ameaça à criação de empregos. Para Obama este é um "acordo histórico" e o "maior marco nas relações" entre os dois países. "Concordamos em assegurar que as negociações sobre a mudança climática alcançarão um acordo em Paris", afirmou Xi.

As tentativas de alcançar um acordo contra o aquecimento global, sobre o qual os cientistas alertam que o planeta está próximo de um ponto catastrófico sem retorno, foram bloqueadas até agora pela falta de vontade da China e dos Estados Unidos de trabalharem juntos no problema.

Esta é a primeira vez que a China estabelece como objetivo alcançar o teto nas emissões "por volta de 2030", com a intenção de "tentar atingi-lo um pouco antes". Até agora, o país sempre mencionava "o mais rápido possível".

Obama, que enfrenta uma reação que vai do ceticismo à negação total do aquecimento global no Congresso americano, se comprometeu a reduzir entre 26% e 28% as emissões até 2025, na comparação com os níveis de 2005. "Temos uma responsabilidade especial para liderar o esforço mundial contra a mudança climático", disse Obama em uma entrevista coletiva conjunta com Xi. "Esperamos estimular todas as economias para que sejam mais ambiciosas", disse.

China e Estados Unidos, que produzem juntos quase 45% do dióxido de carbono mundial, serão vitais para garantir um acordo mundial no próximo ano para reduzir as emissões depois de 2020 e limitar o aquecimento global a 2°C.

A comunidade internacional estabeleceu a meta para evitar problemas em grande escala no clima, o que significaria uma redução dos recursos, conflitos, a elevação do nível dos oceanos e a extinção de espécies, entre outros efeitos nocivos. Mas o tempo é cada vez mais curto, já que segundo os cientistas as medidas adotadas pelos países são insuficientes para limitar a dois graus o aumento da temperatura global.

Durante muito tempo, os dois países trocaram acusações para não reduzir as emissões dos gases que provocam o aquecimento do planeta. Depois que reunião de cúpula do clima de Copenhague de 2009 esteve a ponto de terminar em um grande fracasso, mas que foi salva no último minuto graças a um entendimento entre Obama e as autoridades chinesas da época, Washington e Pequim começaram a trabalhar no acordo anunciado nesta quarta-feira.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chamou o acordo China-EUA de "importante contribuição" à luta mundial contra o aquecimento global. "É uma importante contribuição ao novo acordo sobre o clima que deve ser assinado no próximo ano em Paris", disse Ban. "Peço a todos os países, e sobretudo às grandes economias, que sigam o exemplo da China e dos Estados Unidos", completou.

Christiana Figueres, secretária da Convenção Marco da ONU sobre a Mudança Climática, aplaudiu o anúncio que dá "uma empurrão prático e político" às negociações.

O Instituto de Recursos Mundiais, um grupo de defesa do meio ambiente com sede nos Estados Unidos, considerou o acordo Obama-Xi um avanço importante, que abre um novo período. Entretanto, noa parte das ações de Obama para combater as mudanças do clima aconteceram com decretos presidenciais, sem tanta cooperação dos congressistas.

O prazo estabelecido por Obama com o novo compromisso é de pelo menos uma década, mas ele tem apenas mais dois anos de presidência. Agora ele enfrenta a oposição republicana em maioria na Câmara e no Senado, o que tornará ainda mais difícil aprovar qualquer lei de defesa do meio ambiente. O novo líder republicano do Senado não demorou a reagir ao acordo. "Este é um plano pouco realista, que o presidente quer deixar para o sucessor", disse Mitch McConnell. Para o republicano, o plano afetará a criação de novos postos de trabalho e o custo da energia.

A União Europeia, que representa 11% das emissões de gases do efeito estufa, se comprometeu no mês passado a reduzir em pelo menos 40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.

Fonte Carta Capital

'Bola de fogo' filmada no céu da Rússia causa sensação na internet

Moradores da cidade de Riej viram forte clarão no céu.
Fenômeno aconteceu no dia 14 de novembro.

Bola de fogo cruzando o céu foi vista na Rússia no dia 14 de novembro (Foto: Reprodução/YouTube/Tatyana Volkova)
 
Um misterioso clarão filmado nos céus da região russa dos Urais se tornou viral nesta quinta-feira (20) na internet, e está causando sensação entre quem acredita em Ovnis e descrentes que falam de se tratar apenas de um meteorito.

Moradores da cidade de Riej, a 1.500 km de Moscou, viram na sexta-feira (14) passada uma luz violeta cruzando o céu em plena noite, até que o fenômeno ficou incandescente como se fosse uma explosão. Veja um vídeo do fenômeno.

"Parece uma explosão nuclear", comentou um dos apresentadores do canal de notícias Rossya 24.
Segundo um site de notícias local, o E1, o fenômeno foi registrado perto de uma base militar onde são destruídas armas em desuso, o que explicaria a origem do rastro luminoso. Mas as autoridades locais negaram qualquer tipo de incidente.

Em fevereiro de 2013, uma chuva de meteoritos atingiu a cidade de Cheliabinsk, 300 km ao sul de Riej.

Fonte Globo.com