15 julho 2013

Documentos de Snowden detalham esquema de espionagem, diz repórter

Jornalista que primeiro publicou documentos de Snowden falou à AP.


Os documentos em posse do ex-agente da CIA Edward Snowden contém detalhas sobre como funciona o programa de espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), afirmou o repórter Glenn Greenwald, em entrevista à Associated Press.

Greenwald, colunista do jornal "The Guardian", foi quem publicou pela primeira vez os documentos divulgados por Snowden – o grande responsável por revelar o programa de monitoramento do governo norte-americano na internet.

“A fim de ter documentos que provassem que estava dizendo era verdade, ele  [Snowden] pegou aqueles que incluíram esquemas sensivelmente detalhados de como a NSA faz o que faz”, disse Glenn Greenwald.

De acordo com o jornalista, o ex-agente da CIA está em posse de milhares de documentos que permitiriam saber exatamente como a Agência de Vigilância monitora as informações. "O que por sua vez, permite tanto escapar da vigilância quanto replicá-la. [...] Ele tem basicamente o manual de instruções para saber como a NSA é construída“, afirmou.
O jornalista afirmou ainda que existem outros programas de espionagem de natureza semelhante ou alcance similar que ainda precisam ser revelados. “Estamos trabalhando em alguns deles”, disse. Ele destacou também a gravidade do fato de “cada analista da NSA ter acesso a comunicações privadas pessoais com pouquíssima supervisão”.
Snowden, que está sendo processado por Washington após revelar detalhes de um programa de monitoramento secreto, está confinado em um aeroporto de Moscou desde 23 de junho e busca refúgio na Rússia até conseguir uma passagem segura para a América Latina.
Sobre a situação de Snowden, Greenwald afirmou que o ex-agente da CIA não está arrependido de denunciar o esquema de espionagem. “Mesmo com a situação ridiculamente grave e estressante na qual ele foi colocado nas últimas três semanas, eu não senti um pingo de arrependimento, remorso ou ansiedade na situação em que ele está”.

“Ele [Snowden] está naturalmente tenso e focado em garantir seu bem-estar da melhor forma que puder, mas está muito conformado com o fato de que as coisas podem dar terrivelmente errado e está absolutamente em paz com isso”.

11 julho 2013

Sinceramente Errado

Neste momento histórico do cristianismo reformado neste planeta, um homem sincero se levanta para fazer a grande diferença na vida dos cristãos que militam sinceramente no posto do dever em suas igrejas.
Refiro-me ao ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, o irmão Hilton Bastos. Ele passou pela experiência que todos os sinceros de Deus vivenciará um dia, num momento crucial em sua vida cristã ? o apelo de Deus através do Espírito Santo de forma clara. "... sai dela povo Meu...? Apocalipse 18:4.
 
Sinceridade é o que Deus espera se torne a divisa de quem ostenta Seu sagrado nome nesta Terra. Sinceridade é a bandeira do crente comprometido com o sangue de Jesus, para desfazer as obras do diabo e levantar bem alto o estandarte ensanguentado do Filho de Deus.
 
Meu amado, este livro que está em suas mãos chegou na hora certa, para lhe mostrar o caminho certo, e confirmar que Deus escreve certo por linhas certas!
 
Não resista quando a verdade explodir em seu coração sincero! Este grito dos árabes pela democracia na janela 10-40 é Deus abrindo as portas para que o último sinal da volta de Jesus (leia... Mateus 24:14) se cumpra e nosso Salvador volte para nos arrancar deste vale de lágrimas. 
 
Nesta diversidade de evangelhos hoje, você vai encontrar neste livro do irmão Hilton, este Evangelho que Jesus foi específico, claro e definido ao afirmar ? Evangelho do Reino. Comprove, ok!

Lourenço Gonzalez
 
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O mundo se torna mais religioso



No dia 28 de junho deste ano, o centro mais autorizado de estatística religiosa do mundo, o Center for the Study of Global Christianity de South Hamilton (Massachussetts), dirigido por Todd M. Johnson, publicou o relatório "Cristandade em seu contexto global, 1970-2010", que oferece uma série de estatísticas atualizadas em 2013 e uma projeção até 2020.

  O resultado essencial desta ampla pesquisa pode ser resumido em uma frase: o mundo está se tornando mais religioso. Aumenta especialmente o número de cristãos e católicos na África e na Ásia, enquanto a América permanece estável. Mas a Europa se torna menos religiosa, menos cristã e menos católica. O relatório observa que a escolha de um papa argentino é um símbolo eloquente desse deslocamento do centro da vida religiosa e cristã longe da Europa.
 
As pessoas que se declaram religiosas no mundo aumentaram, de 82% em 1970, a 88% em 2013, e chegarão a 90% em 2020. Tal aumento se deve à queda do império soviético, à perda de credibilidade do comunismo e ao avanço da religião na China, que o regime não consegue deter. Mas, como se destacou no congresso anual do CESNUR (Centro de Estudos sobre as Novas Religiões) realizado de 21 a 24 de junho em Falun (Suécia), isso depende também de um fator demográfico.
 
As pessoas religiosas têm mais filhos. Isso explica também por que as formas mais "liberais" ou progressistas de religião estão destinadas a diminuir no futuro; podem também vencer a guerra da mídia, mas perdem hoje a guerra mais importante, a do número de filhos.
 
O mundo se torna mais cristão e, ao mesmo tempo, mais muçulmano. Em 1970, os cristãos e os muçulmanos juntos representavam 48% da população mundial; em 2020, serão 57,2%. Os cristãos aumentarão em 33,3% e os muçulmanos, 23,9%. De cada 3 pessoas, 1 será cristã, e quase 1 de 4 será muçulmana. Mas, em 1970, apenas 41,3% dos cristãos viviam no hemisfério sul do mundo (Ásia, África e América Latina), enquanto em 2020 serão 64,7%.
 
Na África, onde são a maioria relativa, superando os muçulmanos, os cristãos em 2020 chegarão a 50% e à maioria absoluta. Na Ásia e na África, o cristianismo cresce em dobro com relação ao crescimento da população em geral, e isso serve também para a Igreja Católica, que, na América Latina (contrariando um mito muito difundido), no entanto, teve uma leve diminuição, devido ao crescimento não só do protestantismo, mas também do número de pessoas que não frequentam nenhuma igreja.
 
Estes últimos já são maioria na Europa Ocidental e, em 2020, representarão dois terços da população, ainda que a Itália continuará entre os grandes países da Europa onde a porcentagem mais alta de pessoas se diz cristã nas pesquisas (80%), mas estas afirmações não se traduzem em um contato regular, às vezes nem sequer irregular, com as instituições religiosas.
 
Os EUA continuam sendo o primeiro país do mundo em número de pessoas que se declaram cristãs, ainda que esta situação tenha diminuído de 90,9% em 1970, a 80,1% atualmente, e se prevê que diminua para 78,1% em 2020. Até lá os EUA serão o único país "ocidental" entre os primeiros 10 em número de cristãos, uma lista que em 1970 incluía a Itália e a Espanha e que agora, depois dos EUA, conta com Brasil, China, México, Rússia, Filipinas, Nigéria, Congo, Índia e Etiópia.
 
Em 2020, de 2,2 bilhões de cristãos, mais de 700 milhões, ou seja, mais de 25%, serão pentecostais e carismáticos, incluindo os carismáticos católicos; curiosamente, o país com a porcentagem mais alta de pentecostais e carismáticos sobre o total da população (23%) será o Congo. Por razões de zelo missionário, mas também por motivos demográficos, o segmento "evangélico", ou seja, conservador, do protestantismo cresce em dobro com relação ao total da população mundial, enquanto o protestantismo histórico "progressista" continua perdendo membros, com um declínio que parece irreversível no âmbito mundial.
 
Estes dados oferecem um quadro diferente do bombardeio midiático sobre o secularismo e a diminuição da religião, que intercambia a Europa Ocidental com o mundo. E nos dizem também que a religião, como outras realidades sociais, está estreitamente relacionada com a demografia. As religiões avançam e as formas mais conservadoras da religião superam as progressistas, por uma série complexa de motivos, entre os quais se destaca o dado segundo o qual um casal religioso e conservador tende a ter mais filhos. As grandes agências e poderes que promovem o secularismo conhecem perfeitamente estas estatísticas.
 
Esta é a razão pela qual, além de promover romances como "Inferno", de Dan Brown, insistem tanto nas políticas antinatalidade. Porque sabem que, apesar de todas as suas considerações triunfalistas sobre a secularização obrigatoriamente vencedora, isso é para eles uma bomba-relógio que já começou a funcionar.
 
De cada 10 crianças que nascem no mundo, 9 nascem em famílias declaradamente religiosas, e 6 nascem em um contexto cristão ou muçulmano. Enquanto isso, os "progressistas" e os fãs do laicismo têm cada vez menos filhos.
 
 Fonte Aleteia