O degelo do permafrost, solo que deveria estar permanentemente
congelado no Ártico, pode acelerar o aquecimento global mais do que o
previsto, afirmou nesta quarta-feira um grupo de cientistas. Por volta
do ano de 2.100, o volume de carbono liberado pelo pergelissolo poderia
ser entre "1,7 e 5,2 vezes maior" do que o tinha sido previsto até
agora, segundo a importância do aquecimento na superfície da terra.
O volume liberado é comparável ao dos gases causadores de efeito estufa
resultante do desmatamento atualmente, mas o impacto no clima seria 2,5
vezes maior, já que grande parte do gás emitido será metano (CH4), com
efeito 25 vezes maior sobre o aquecimento global do que o dióxido de
carbono (CO2).
Atualmente, o desmatamento produz 20% do total de gases de efeito estufa
responsáveis pelo aquecimento do planeta. A publicação deste estudo na
edição desta quarta-feira da revista científica Nature coincide
com a realização da conferência das Nações Unidas sobre o combate ao
aquecimento global, inaugurada na segunda-feira passada em Durban
(África do Sul) e que visa a dar um novo impulso às negociações sobre o
Protocolo de Kioto.
O permafrost cobre permanentemente cerca de um quarto das terras do
hemisfério norte. Trata-se de uma reserva gigantesca de carbono
orgânico, que contém restos de plantas e animais que foram se acumulando
durante séculos. Com o degelo deste solo, estes materiais começam a se
decompor, liberando na atmosfera parte deste carbono, na forma de metano
e dióxido de carbono.
Segundo estudos anteriores, este fenômeno já teria começado a acontecer
em partes da tundra e em alguns lagos de gelo. No total, as terras do
Ártico conteriam 1,7 bilhão de t de carbono. Isto representa "cerca de
quatro vezes mais do que todo o carbono emitido pelas atividades humanas
nos tempos modernos e o dobro do que a atmosfera contém atualmente",
afirmam os biólogos americanos Edward Schuur e Benjamin Abbott, em um
comentário publicado esta quarta-feira na revista Nature.
Segundo estes cientistas e cerca de 40 outros especialistas da rede
Permafrost Carbon Research Network, que assinaram o estudo, isto
representa "o triplo" do estimado anteriormente pelos modelos de
mudanças do clima.
Fonte Terra
O mundo pode não ser capaz de limitar o aumento da
temperatura global a níveis seguros se uma nova ação climática
internacional não for tomada até 2017, já que muitas usinas de energia
de combustível fóssil e fábricas estão sendo construídas, alertou a
Agência Internacional de Energia nesta quarta-feira.
Se o mundo limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius ¿ que segundo cientistas é o nível mínimo de segurança antes que efeitos devastadores das mudanças climáticas ocorram ¿ os volumes de emissão de gases não devem ter mais de 450 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono.
Com as emissões já chegando a 390 ppm de CO2, está se esgotando o tempo para tomar uma atitude.
A infraestrutura energética existente já está liberando 80 por cento das emissões permitidas sob esse cenário, advertiu a AIE em seu Relatório Mundial de Energia.
Quatro quintos do total das emissões de carbono relacionadas à energia permitido até 2035 para limitar o aquecimento já vêm das usinas, prédios e fábricas existentes, apontou a agência.
"A cada ano que passa sem sinais claros de investimentos em energia limpa, o ''travamento'' da infraestrutura de alta emissão de carbono está tornando mais difícil e mais caro o cumprimento de nossas metas de segurança energética e climáticas," disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE.
O alerta vem apenas algumas semanas antes de uma reunião de negociadores internacionais na África do Sul para tentar trabalhar em um novo pacto global para combater o aquecimento global.
São baixas as expectativas de um acordo juridicamente vinculante este ano. A União Europeia está pressionando por um acordo até 2015, mas alguns outros países foram acusados de atrasar um pacto até 2018 ou 2020.
"Se novas medidas rigorosas não forem apresentadas até 2017, a infraestrutura relacionada com energia na ocasião vai gerar todas as emissões de CO2 permitidas... até 2035, não deixando espaço para usinas adicionais de energia, fábricas e outras infraestruturas, a menos que sejam de emissão zero de carbono, o que seria extremamente caro."
"Atrasar uma ação é uma falsa economia: para cada 1 dólar de investimento economizado no setor de energia antes de 2020, um adicional de 4,3 dólares precisaria ser gasto depois de 2020 para compensar o aumento das emissões", acrescentou o relatório.
Melhorias na eficiência energética precisariam responder por metade das reduções adicionais de emissão necessárias, disse a AIE.
Em maio, a AIE informou que as emissões globais de CO2 atingiram seu nível mais alto em 2010, impulsionadas principalmente pelas economias dependentes de carvão.
Se novas políticas climáticas forem implementadas cautelosamente, as emissões de CO2 acumuladas nos próximos 25 anos equivaleriam a três quartos do total dos últimos 100 anos, disse a AIE.
Isso levaria a um aumento de temperatura médio de longo prazo de 3,5 graus Celsius. Se novas políticas não forem implementadas, o mundo estará em um "caminho perigoso" para um aumento de 6 graus.
O objetivo da ONU de dar a todos do mundo acesso à energia moderna até 2030 exigiria 48 bilhões de dólares de investimento ¿ ou 3 por cento do investimento total de energia até 2030 ¿ em comparação a 9 bilhões de dólares em 2009, disse a AIE.
Fonte Terra
Nota: A pressão continua. As últimas pesquisas realizadas por cientistas têm constatado que realmente está acontecendo um aquecimento global. Os interessados na questão climática têm utilizado essas informações para promover um terrorismo mental e causar medo na população se não for feito algo para impedir a iminente destruição. Eis o perigo... já sabemos o resultado.
Brevemente estaremos disponibilizando várias palestras que têm sido realizadas em diversas igrejas sobre o tema em questão e suas consequências na vida do fiel servo de Deus. Elas estão em fase de conclusão para ser disponibilizada aqui neste espaço. Tivemos que fazer algumas alterações para ser postada na internet, pois o conteúdo é forte e pode causar desconforto em algumas pessoas, por isso tivemos que alterá-las, mas sem que percam o foco, e isso não é fácil, pois são palestras para serem realizadas dentro da igreja a pessoas preparadas. Como são várias palestras, a equipe está trabalhando para terminá-las o mais rápido possível. Aguardem!
Se o mundo limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius ¿ que segundo cientistas é o nível mínimo de segurança antes que efeitos devastadores das mudanças climáticas ocorram ¿ os volumes de emissão de gases não devem ter mais de 450 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono.
Com as emissões já chegando a 390 ppm de CO2, está se esgotando o tempo para tomar uma atitude.
A infraestrutura energética existente já está liberando 80 por cento das emissões permitidas sob esse cenário, advertiu a AIE em seu Relatório Mundial de Energia.
Quatro quintos do total das emissões de carbono relacionadas à energia permitido até 2035 para limitar o aquecimento já vêm das usinas, prédios e fábricas existentes, apontou a agência.
"A cada ano que passa sem sinais claros de investimentos em energia limpa, o ''travamento'' da infraestrutura de alta emissão de carbono está tornando mais difícil e mais caro o cumprimento de nossas metas de segurança energética e climáticas," disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE.
O alerta vem apenas algumas semanas antes de uma reunião de negociadores internacionais na África do Sul para tentar trabalhar em um novo pacto global para combater o aquecimento global.
São baixas as expectativas de um acordo juridicamente vinculante este ano. A União Europeia está pressionando por um acordo até 2015, mas alguns outros países foram acusados de atrasar um pacto até 2018 ou 2020.
"Se novas medidas rigorosas não forem apresentadas até 2017, a infraestrutura relacionada com energia na ocasião vai gerar todas as emissões de CO2 permitidas... até 2035, não deixando espaço para usinas adicionais de energia, fábricas e outras infraestruturas, a menos que sejam de emissão zero de carbono, o que seria extremamente caro."
"Atrasar uma ação é uma falsa economia: para cada 1 dólar de investimento economizado no setor de energia antes de 2020, um adicional de 4,3 dólares precisaria ser gasto depois de 2020 para compensar o aumento das emissões", acrescentou o relatório.
Melhorias na eficiência energética precisariam responder por metade das reduções adicionais de emissão necessárias, disse a AIE.
Em maio, a AIE informou que as emissões globais de CO2 atingiram seu nível mais alto em 2010, impulsionadas principalmente pelas economias dependentes de carvão.
Se novas políticas climáticas forem implementadas cautelosamente, as emissões de CO2 acumuladas nos próximos 25 anos equivaleriam a três quartos do total dos últimos 100 anos, disse a AIE.
Isso levaria a um aumento de temperatura médio de longo prazo de 3,5 graus Celsius. Se novas políticas não forem implementadas, o mundo estará em um "caminho perigoso" para um aumento de 6 graus.
O objetivo da ONU de dar a todos do mundo acesso à energia moderna até 2030 exigiria 48 bilhões de dólares de investimento ¿ ou 3 por cento do investimento total de energia até 2030 ¿ em comparação a 9 bilhões de dólares em 2009, disse a AIE.
Fonte Terra
Nota: A pressão continua. As últimas pesquisas realizadas por cientistas têm constatado que realmente está acontecendo um aquecimento global. Os interessados na questão climática têm utilizado essas informações para promover um terrorismo mental e causar medo na população se não for feito algo para impedir a iminente destruição. Eis o perigo... já sabemos o resultado.
Brevemente estaremos disponibilizando várias palestras que têm sido realizadas em diversas igrejas sobre o tema em questão e suas consequências na vida do fiel servo de Deus. Elas estão em fase de conclusão para ser disponibilizada aqui neste espaço. Tivemos que fazer algumas alterações para ser postada na internet, pois o conteúdo é forte e pode causar desconforto em algumas pessoas, por isso tivemos que alterá-las, mas sem que percam o foco, e isso não é fácil, pois são palestras para serem realizadas dentro da igreja a pessoas preparadas. Como são várias palestras, a equipe está trabalhando para terminá-las o mais rápido possível. Aguardem!