29 setembro 2011

Só dieta à base de vegetais reverte doenças cardíacas

Diga adeus a bifes, peixes, arroz branco e açúcar. Farinha e grãos, só integrais. Azeite de oliva, nem pensar. Para o cirurgião americano Caldwell Esselstyn, 77, uma alimentação baseada em folhas, frutas, legumes e grãos integrais é o único jeito de evitar, deter e reverter doenças cardiovasculares. Seu método, que vem sendo aperfeiçoado nos últimos 30 anos, é o tema do documentário “Forks over Knives” (trocadilho que quer dizer tanto “garfos sobre facas” quanto “garfos no lugar de bisturis”), lançado nos EUA e ainda inédito no Brasil. O filme conta a história de pacientes de Esselstyn, médico da Cleveland Clinic (Ohio). Eles venceram problemas cardíacos e evitaram cirurgias ao adotar a dieta. Para o cirurgião, que falou à Folha por telefone, a dieta extrema não é a que ele propõe, e sim a adotada pela maioria dos ocidentais. “Ela garante que milhões de pessoas serão submetidas a cirurgias de peito aberto. Vamos comer vegetais. É para isso que fomos criados.”

O sr. diz que os problemas cardíacos se devem à alimentação. Não há outros fatores de risco envolvidos, como genética?

Se você come a dieta típica ocidental, cheia de carne, óleo e laticínios, você vai ver que, entre mil pessoas, algumas terão infarto aos 40, outras aos 50, outras aos 60, 70 ou 80. Você pode dizer que, geneticamente, quem tem o infarto só aos 80 é mais forte para resistir a essa dieta extrema. Por outro lado, se todo mundo comer uma dieta baseada em vegetais, todos são poupados.

Controlar os níveis de colesterol não é suficiente?

Ao pensar só em números, prestamos atenção à coisa errada. As pessoas tomam remédios para o colesterol, mas ainda querem comer frango frito. O que funciona é o que entra pela sua boca. Toda vez que você come azeite, óleo, leite, manteiga, queijo, sorvete, iogurte e carne, você machuca o delicado revestimento das artérias, o endotélio. Ele é um tapete mágico que produz uma molécula incrível chamada óxido nítrico, que é vasodilatadora e protege a parede dos vasos sanguíneos.

Autópsias de soldados que morreram na Guerra da Coreia e no Vietnã, dos anos 50 a 70, revelaram que 80% dos jovens de 20 anos já tinham problemas coronários visíveis. As obstruções não eram suficientes para causar um infarto, mas estavam lá. Hoje, todos os jovens têm isso.

Sua dieta exclui o azeite de oliva, base da dieta mediterrânea. Ela está toda errada?

Está errada em recomendar azeite. Em Creta, há 60 anos, as pessoas eram magras, comiam muitos legumes e frutas e um pouco de azeite. As desvantagens do azeite eram compensadas pela quantidade de vegetais. Quando você estuda o efeito do azeite com um teste de ultrassom da artéria braquial (no braço), que mede os danos ao endotélio, vemos que o óleo machuca os vasos.

Você chama as cirurgias e angioplastias de soluções mecânicas para um problema biológico. Esses procedimentos não adiantam nada?

Eles não chegam a ser soluções. A medicina tem evoluído no sentido de criar uma lista cara de remédios e de procedimentos perigosos, como a colocação de stents [“molas” inseridas em vasos obstruídos] e pontes de safena. Com o tempo, é preciso colocar outro stent, fazer outra ponte, tomar mais remédios, e, no fim, a pessoa morre do coração assim mesmo.

Os médicos, não sei o porquê, passaram a acreditar que as pessoas não são capazes de mudar seu estilo de vida. Mas o problema é que eles não sabem como transmitir essa mensagem.

Quando trato alguém com doença cardíaca, fazemos um curso de cinco horas. O paciente vai entender o que causou a doença e o que ele deve fazer para revertê-la. No fim, oferecemos uma refeição à base de vegetais e uma apresentação de 1h15 sobre como comprar e preparar alimentos, ler rótulos e lidar com restaurantes e viagens.
A revolução da saúde nunca vai acontecer por causa da descoberta de um remédio. Nunca vai ser por causa de um novo procedimento cirúrgico. A revolução vai acontecer quando as pessoas estiverem informadas do ponto de vista nutricional, para evitar as comidas que vão fazê-las perecer por uma doença.

Qual percentual dos seus pacientes tem melhora?

Quase todos. Quando começamos o programa, e as pessoas ainda não sabiam se ia funcionar, 70% se recuperavam. Agora estamos em 90%. O que torna esse tratamento tão poderoso é que posso mostrar raios-X de artérias do nosso primeiro grupo. Os pacientes percebem que, se os outros conseguiram, eles também vão.

O sr. diz que moderação mata. Por que não dá para comer carne com moderação?

Moderação é dizer: Qual a quantidade de um alimento que sei que vai me prejudicar eu posso comer e conseguir escapar das doenças? Isso é loucura. Quantos bifes posso comer? Quantas batatas fritas engorduradas? Como assim? É a mensagem errada.

O sr. acredita que sua dieta pode ser adotada globalmente?

O Brasil está destruindo a atmosfera e o mundo ao queimar as florestas que são ótimas para capturar o CO2. Por quê? Para produzir carne, que vai fazer as pessoas morrerem cedo e ter vidas miseráveis e infelizes. Se toda essa área for substituída por vegetais, é possível produzir muito mais. Vamos comer plantas, é para isso que fomos criados.

(Folha)

Nota (Saúde e Família): O que esse médico está corajosamente afirmando já foi dito há mais de um século pela escritora norte-americana Ellen White, em livros como A Ciência do Bom Viver e Conselhos Sobre o Regime Alimentar, entre outros. É só seguir esses conselhos.[DB]V


Nota RUE: "O Senhor me tem revelado que muitos, muitos serão salvos de degenerescência física, mental e moral por meio da influência prática da reforma de saúde. Far-se-ão conferências sobre a saúde; multiplicar-se-ão as publicações. Os princípios da reforma de saúde serão recebidos com agrado, e muitos serão esclarecidos. As influências que estão associadas com a reforma de saúde a recomendarão ao julgamento de todos os que desejam luz; e eles se adiantarão passo a passo para receber as verdades especiais para este tempo. Assim verdade e justiça se encontrarão. ... " CSRA, 442.

Diante de tantas descobertas científicas, tantas pesquisas e pessoas de renome mundial ensinarem sobre esse assunto, creio que já estar na hora fazer da mensagem da Reforma de Saúde a "cunha para penetração da verdade". Devemos levantar essa bandeira em nossas igrejas, claro que com ética e responsabilidade.

28 setembro 2011

No Templo Cristão

Acabei de ler a coletânea de artigos sobre música e adoração organizada pela professora Jenise Torres (graduada em Letras e em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduada em Tecnologia Educacional pela UERJ). A coletânea conta com a participação de vários nomes de peso.

É uma obra que vale a pena ser lida por todos os líderes de igrejas: pastores, anciãos, diretores jovens, diretores de música, etc.

A polêmica em torno do tema abordado na referida coletânea com certeza continuará, mas uma coisa eu tenho certeza: quem ler essa coletânea deverá tomar uma decisão.

Gostaria de indicá-la a todos aqueles que desejam esclarecimentos sobre esse assunto de grande importância para a igreja da atualidade.

Deixo registrado que a professora Jenise não me solicitou essa divulgação, estou fazendo por que realmente acredito que seu trabalho foi inspirado pelo Espírito Santo.

Faça o seu pedido através do e-mail jentorres@bol.com.br.

Hilton Bastos

27 setembro 2011

Uma lição para o tempo presente

A cidade de Joplin, no sudoeste de Missouri (EUA), ainda se recupera de um devastador tornado que atingiu a localidade no último dia 22 de maio. Além do saldo devastador de 159 mortos e mais de mil feridos, a tragédia deixa para a posteridade uma nova metodologia de prevenção contra catástrofes naturais.

O tornado foi o mais devastador dos Estados Unidos nos últimos 60 anos, e custou mais de um bilhão de dólares de prejuízo (cifra que ainda deve aumentar). O número de vítimas, no entanto, poderia ser menor se toda a população da cidade tivesse reagido imediatamente ao ouvir a sirene. Devido à sua localização geográfica, a cidade de Joplin é constantemente alertada com a sirene, mas às vezes tudo não passa de alarme falso.

Com o tempo, as pessoas foram deixando de tomar providências imediatas. Quando o tornado foi devastador, nem todos estavam preparados. Isso foi comprovado por um estudo do Departamento de Climatologia de Detroit (EUA), com entrevistas a 100 moradores da região. A maioria realmente esperou a sirene tocar novamente para se convencer da necessidade de procurar abrigo, mas para alguns isso aconteceu tarde demais. O desafio, portanto, está em melhorar o sistema de aviso de tornados. Assim, se a sirene tocar é porque o caso é realmente grave.

Em curto prazo, uma medida já está sendo estudada. Como a dificuldade está em avaliar a seriedade de cada tornado, os cientistas pretendem fazer com que as campainhas toquem em volumes diferentes. Se o tornado for uma vaga ameaça, a sirene toca fracamente, apenas para alertar as pessoas. Se o risco de tornado devastador for eminente, ela toca no volume máximo, para que todos corram se abrigar imediatamente.

No campo da tecnologia, as medidas incluem melhorar a comunicação por rádio entre os habitantes e desenvolver radares mais potentes. Em ambos os casos, no entanto, a finalidade é a mesma: evitar que o excesso de alarmes falsos torne a pessoa mais relaxada consigo mesmo e com sua família, e não aja rapidamente quando a natureza bater à porta. [OurAmazingPlanet]

Fonte Hypescience

Nota: Muitos perderam bens, saúde e até a vida por não dar importância à sirene que avisava da chegada do Tornado. Não seria isso uma advertência para todos nós adventistas? O que está em jogo é algo muito mais valioso do que tudo isso, é a vida eterna.

Alguns dados são relevantes neste artigo, vejamos:

1. Acharam que poderia ser alarme falso

Muitos entre nós, quando veem ou ouvem apelos de pregadores falando dos sinais que estão a acontecer no planeta dizem que estão sendo sensacionalistas e que não devemos dar tanta importância assim a esses eventos, pois isso sempre aconteceu no passado e Jesus não voltou, portanto, afirmam que não deve ser levados em consideração.

2. Devido a constantes falsos alarmes, muitos foram deixando de tomar providências imediatas

Muitos falsos cristos e falsos profetas tem se levantado neste mundo, isso tem provocado grande incredulidade. Muitas datas têm sido marcadas para o fim do mundo e nada tem acontecido. Devemos tomar cuidado para que isso tudo não faça desfalecer a nossa fé e a nossa vigilância. É evidente que não devemos marcar datas, isso é incoerente e anti-bíblico, mas conhecer os tempos e sinais que antecedem os eventos proféticos, isso devemos e é nossa obrigação conhecer e dar o alerta.

3. Aguardaram um segundo aviso

Deus tem enviado vários, um após o outro e mesmo assim estamos dormindo.

4. O segundo aviso demorou

Não podemos esperar que Deus apareça nos céus e clame por nossa preparação. Ele está fazendo isso agora. A cada evento na natureza, na sociedade, na política e na religião é um aviso de que este mundo está enchendo a taça da ira de Deus.

Apelo a cada leitor que avalie a sua vida e que reflita sobre tudo isso.

Hilton Bastos

“Onde estão os meus Elias?”

A cada ano que passa, o número de desastres naturais aumenta. O mundo está sofrendo horrivelmente por causas de todas as abominações que os seres humanos têm realizado. Violência, crimes, corrupção, adultério, imoralidade, prostituição, libertinagem são algumas delas.

O ano de 2011 tem se mostrado um dos mais devastadores da história, e pior, a tendência é aumentar, os anos seguintes são preocupantes. Entristeço-me, por que não podemos fazer nada. A única coisa que está ao nosso alcance é empenhar-nos na pregação do Evangelho. Mas mesmo que preguemos ao mundo, os desastres continuarão a acontecer até o fim, pois isso tudo "é somente o princípio das dores". O que deve nos incentivar a realizar essa obra não é o desejo de preservar este mundo, pois ele “está entesourado para o fogo”, esqueçamo-nos dele e de tudo que nos prende a ele. É o desejo de estar com Cristo e ajudar o maior número de pessoas que pudermos alcançar, a estar lá conosco, onde não mais teremos que derramar lágrimas, este deve ser o nosso objetivo.

A minha maior preocupação é com a igreja, "estamos tocando harpa enquanto o mundo queima". Devemos, urgentemente, acordar da ilusão deste mundo, levantar da inércia que assola a igreja, do marasmo espiritual que destrói a alma. Estar na hora de trabalhar, orar, estudar a Bíblia e, principalmente, fazer de Jesus algo real em nossa vida, não apenas um nome, um personagem, alguém que recorro em momentos de crise, ou um ser que posso manipular da forma como desejo, mas o que Ele é realmente, nosso Rei e Senhor, nosso Salvador, nosso Amigo e Companheiro.

Muitos olham para Deus e perguntam: “Onde estás? Oh! Deus de Elias!”. Quando na verdade é Deus que olha para nós e pergunta-nos: “Onde estão os meus Elias?”

É você um Elias de Deus? Então levante da inércia, abandone o marasmo e busque o Espírito Santo, e isso, agora, ore e peça o auxílio Divino, já! Aí mesmo onde você se encontra.

Hilton Bastos

Tufão Nesat devasta a Filipinas

Pelo menos sete pessoas morreram, quatro desapareceram e centenas de milhares tiveram de recorrer a abrigos nesta terça-feira (27) por causa das inundações e dos fortes ventos provocados pelo tufão Nesat no norte das Filipinas, segundo a agência de desastres do arquipélago. Balanço anterior falava de quatro mortes.

O Centro Nacional de Prevenção de Desastres indicou que um bebê morreu após ser arrastado por um rio que transbordou na província de Cataduanes. A rádio oficial filipina informou que uma idosa e seus três netos morreram no interior de um barraco em Manila quando uma árvore caiu sobre a construção.

26 setembro 2011

PAPA AOS EVANGÉLICOS ALEMÃES: NÃO PERCAMOS AS GRANDES COISAS QUE TEMOS EM COMUM

Erfurt, 23 set (RV) - Prossegue a 21ª viagem apostólica de Bento XVI à Alemanha. Esta manhã, o Papa encontrou-se, em Berlim, com os representantes das comunidades muçulmanas. A seguir, o Santo Padre prosseguiu para Erfurt onde se reuniu com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica Alemã, no ex-Convento Agostiniano.

Em seu discurso, o Papa destacou o significado desse encontro que se realizou no lugar em que Martinho Lutero estudou e foi ordenado sacerdote na Ordem de Santo Agostinho, em 1507.

Para Lutero, "a Teologia não era mera questão acadêmica, mas era a luta interior consigo mesmo que, no final, era uma luta a propósito de Deus e com Deus" – ressaltou o Pontífice.

Falando sobre o contraste com o clima cultural contemporâneo, o Santo Padre sublinhou: "Hoje a maioria das pessoas, mesmo cristãs, dá por suposto que Deus, em última análise, não se interessa por nossos pecados e por nossas virtudes. Ele bem sabe que todos nós não passamos de carne. Se hoje se acredita ainda num além e num juízo de Deus, praticamente quase todos pressupõem que Deus terá de ser generoso e na sua misericórdia ignorar as nossas pequenas faltas."

O Papa fez uma série de perguntas em relação aos problemas que afligem o mundo: "porventura não está o mundo sendo devastado pela corrupção dos grandes, mas também dos pequenos, que pensam apenas na própria vantagem? Porventura não está o mundo sendo devastado por causa do poder da droga e ameaçado por uma crescente predisposição à violência? Poderiam a fome e a pobreza devastar inteiras regiões do mundo, se estivesse mais vivo em nós o amor a Deus e ao próximo"?

Em relação ao ecumenismo o Pontífice frisou: "A coisa mais necessária para o ecumenismo é primariamente que, sob a pressão da secularização, não percamos, quase sem por isso se dar conta, as grandes coisas que temos em comum, que por si mesmas nos tornam cristãos e que nos ficaram como dom e tarefa."

"A fé deve ser repensada e vivida hoje de modo novo, para se tornar uma realidade que pertença ao presente. Essa é tarefa central do ecumenismo. Nisto devemos nos ajudar mutuamente: a crer de modo mais profundo e vivo. Não serão as tácticas a salvar-nos, a salvar o cristianismo, mas uma fé repensada e vivida de modo novo, através da qual Cristo, e com Ele o Deus vivo, entre neste nosso mundo" – sublinhou ainda o Papa.

"Assim como os mártires do período nazista nos aproximaram uns dos outros e suscitaram a primeira grande abertura ecumênica, assim também hoje a fé, vivida a partir do íntimo de nós mesmos, num mundo secularizado, é a força ecumênica mais poderosa que nos reúne, guiando-nos para a unidade no único Senhor" – concluiu o Santo Padre. (MJ)

Fonte Rádio Vaticano

Nota: "as grandes coisas que temos em comum". Lembre-se bem dessas palavras, pois é através delas que o ecumenismo se concretizará.

Guatemala é atingida por pelo menos 20 terremotos em 9 horas

Pelo menos 20 tremores com magnitudes de 2,5 a 4,1 graus na escala Richter atingiram neste sábado o departamento de Santa Rosa, no sudeste da Guatemala, sem causar vítimas. O sismólogo Luis Arreola, do Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (Insivumeh) da Guatemala, afirmou à agência EFE que o primeiro tremor, de 3,6 graus, ocorreu às 3h25 (de Brasília) e o último, de 3,2 graus, às 11h49 (de Brasília).

O mais forte dos 20 tremores, de 4,1 graus, foi registrado às 6h57 (de Brasília). Esse sismo também foi sentido no ocidente de El Salvador com uma magnitude de 3,8 graus, sem causar vítimas nem danos, segundo o Serviço Nacional de Estudos Territoriais desse país. Arreola disse que no departamento de Santa Rosa, 60 quilômetros ao sul da capital, continua o enxame sísmico causado pela falha de Jalpatagua, que chega até a fronteira com El Salvador.

Desde o último mês de julho foram registrados na região 4.295 movimentos telúricos, de acordo com o relatório do Insivumeh. No dia 19 de setembro, Santa Rosa foi afetada por três fortes terremotos de entre 4,7 e 4,9 graus que deixaram um morto, três desaparecidos e 388 casas danificadas.

Segundo a Coordenadora Nacional para a Redução de Desastres (Conred), os tremores afetaram 2.574 pessoas e 1.930 continuam em dois albergues. Santa Rosa foi declarada em estado de calamidade pública na quarta-feira passada pelo governo a fim de atender os desabrigados e levar assistência humanitária.

Fonte Terra

23 setembro 2011

Ásia e Pacífico. Não só o céu cai em cima da cabeça como o chão foge de baixo dos pés

No ano passado mais de 30 milhões de pessoas viram-se obrigadas a fugir das suas terras devido a desastres ambientais, como tempestades e inundações, diz um relatório do Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD). Muitas delas acabaram por voltar para casa. Outras nunca mais poderão regressar. A zona da Ásia e do Pacífico está a preparar-se para a possibilidade de milhões de pessoas terem de vir a abandonar as suas casas e partir para portos mais seguros - nos seus países ou mesmo além-fronteiras - enquanto os padrões climáticos se tornam mais extremos.

Ao mesmo tempo, a pressão demográfica aumenta: a população da região anda agora em torno de 4 mil milhões de pessoas, ou 60 por cento da população mundial. E continua a crescer. A equação de alterações climáticas que degradam os recursos naturais e as terras aráveis e o crescimento populacional está a ameaçar aquela zona do planeta. E a forçar migrações.

Com a destruição da agricultura de subsistência, a erosão dos solos, a degradação dos recursos naturais, os habitantes das aldeias mudam-se para áreas urbanas já de si lotadas. Em 2020, 13 das 25 megacidades do planeta estarão situadas na Ásia e no Pacífico, sobretudo em zonas costeiras, diz o BAD.

Muitas dessas megalópolis estão construídas em zonas vulneráveis da costa, o que aumenta a população em risco. Mesmo que os eventos climáticos extremos não se tornem mais frequentes, milhões de pessoas sofrerão o impacto directo da subida do nível do mar ao longo deste século. No passado, os habitantes de determinada região recolheriam os seus bens mais preciosos e partiriam para algum lugar mais adequado. Nas infra-estruturas gigantescas actuais junto ao mar, com milhões e milhões de pessoas a viver em regiões ameaçadas (como o Bangladesh ou o Vietname), tal solução deixa de ser viável.

Os países da Ásia e do Pacífico serão afectados pela mudança climática de maneiras diferentes, criando vários cenários de migração, sendo a transfronteiriça das mais prováveis, numa região que já é a maior fonte de migrantes internacionais do mundo.

De acordo com os analistas, em 2050 haverá 200 milhões de migrantes climáticos na região da Ásia e do Pacífico. Exactamente numa zona do globo que já é das mais afectadas pelo impacto das mudanças climáticas: a subida de temperatura, as mudanças nos padrões de precipitação, a intensidade das monções. Tudo isto resulta em inundações, tufões, ciclones tropicais mais fortes.

"A migração passará a ser uma grande resposta adaptativa às mudanças climáticas e será acrescentada ao nível crescente e cada vez mais complexo da mobilidade populacional na região", afirma Bart W. Edes, director da Divisão de De-senvolvimento Social, Pobreza e Género do BAD, no site da organização.

De acordo com os cientistas, só nos primeiros seis meses de 2011 já houve mais desastres naturais que na maior parte dos anos anteriores a 2006. Oito dos 15 países com maior risco de vir a enfrentar três ou mais desastres naturais estão na Ásia e no Pacífico. Se falarmos em dois desastres naturais, então o número é ainda mais dramático, já que metade dos 60 países em maior risco estão nesta zona do planeta.

Excepto a Austrália e a Nova Zelândia, nenhum outro país tem uma categoria especial para definir este tipo de imigrante, que deixa o seu país por causa da subida do nível do mar ou da erosão costeira.

Fonte iInformação

Nota: "e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas...Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima." Lucas 21:25-28

Bento XVI defende o diálogo com muçulmanos e protestantes

Erfurt, Alemanha, 23 Set 2011 (AFP) -Bento XVI pediu nesta sexta-feira um melhor diálogo entre a cristandade e o Islã, no segundo dia de visita a seu país natal, onde também tem a intenção de enviar sinais de aproximação aos protestantes em favor do ecumenismo.

"Acho que uma colaboração fecunda entre cristãos e muçulmanos é possível", afirmou o Papa ao receber, em Berlim, representantes do Islã na Alemanha.

"Reconhecemos a necessidade (...) de progredir no diálogo e estima recíprocas", insistiu, apesar de o diálogo entre as duas religiões não ter ficado tão fácil depois da polêmica lançada pelo sumo pontífice há cinco anos, duarnte um discurso na Baviera, onde estabelecu um vínculo entre o Islã e a violência religiosa.

Na Alemanha, vivem entre 3,8 e 4,3 milhões de muçulmanos, que representam entre 4,6% e 5,2% de sua população.

Depois, Bento XVI partiu de Berlim para Erfurt, onde Martin Lutero estudou direito e teologia a partir de 1501, e foi ordenado sacerdote em 1507, depois de ter entrado na ordem dos monges agustinianos. Durante esses anos fundamentais, Lutero, que ainda era católico, refletiu sobre o que seria o coemço da Reforma protestante.

Depois de visitar a catedral desta pintoresca cidade medieval, Bento se reunirá a portas fecahdas com 20 delegados da Igreja protestante alemã, e em seguida participará num serviço ecumênico no convento dos Agustinianos, ao lado de autoridades como a chanceler Angela Merkel, filha de um pastor protestante, e do presidente alemão, Christian Wulff, de religião católica.

Fonte Terra

22 setembro 2011

Agenda 2012

Olá, amigo, obrigado por sua visita.

Estou preparando minha agenda para 2012. O ano de 2011 foi e está sendo de muitas bênçãos. O lançamento do livro "Sinceramente Errado" foi inspirado pelo Espírito Santo. Louvado seja DEUS! Agradeço aos irmãos e amigos Michelson Borges e Lourenço Gonzalez, bem como, a todos aqueles que, de alguma forma, participaram da realização desse sonho.

Tenho recebido diversos convites que vai desde participação em eventos da Igreja até realização de semanas de oração. Louvado seja Deus! Pois Ele me concedeu oportunidade para testemunhar e pregar sobre a verdade que conheci e que me libertou verdadeiramente do engano.

Com este post, quero avisar a todos aqueles que desejam convidar-me para participar de algum evento em sua igreja, que para ano de 2011 não há mais espaço, por este motivo, estou preparando a minha agenda para 2012. Por favor, se for de seu interesse e para a Glória de Deus, encaminhe um e-mail para restaumaesperanca@hotmail.com, informando os seguintes dados: Estado, Cidade, Igreja e Data do evento. Não esqueça que antes de confirmar comigo, você deve confirmar com a comissão de sua igreja ou campo. Se precisar de uma carta de recomendação do campo ao qual pertenço, é só solicitar. Se desejar ser mais rápido, pois a sede do campo ao qual pertenço fica a cerca de 130 km de onde resido e o pastor distrital fica em outra cidade (Miranda do Norte - sede do distrito), e, em se tratando de carta de recomendação, gosto de apresentá-la sempre atualizada, você pode entrar em contato diretamente com a Associação Maranhense (AMa) através do telefone (98) 4009-4949 ou através do e-mail contato.ama@adventistas.org.br e solicitar informações a meu respeito, ou solicitar o telefone do Pr. Erenildo Cruz à AMa, que é o meu pastor distrital.

Hilton Bastos

O estouro das bolhas pós-11/9

Terça-feira, 11 de setembro de 2001. Era uma manhã comum de trabalho na redação da Casa Publicadora Brasileira. A rotina seguia seu curso: textos para revisar, matérias para escrever, decisões editoriais. Até que alguém gritou da sala de reuniões: “Venham ver isso aqui!” Quando entrei na sala, o relógio marcava nove horas e a TV estava ligada. A imagem que vi parecia a de um desses filmes apocalípticos hollywoodianos, mas o logotipo da emissora norte-americana CNN deixava claro que não se tratava de ficção. Uma das torres gêmeas do World Trade Center em Nova York estava pegando fogo! Assentei-me numa das cadeiras e fiquei sabendo, instantes depois, que um avião da American Airlines (voo 11) havia atingido o arranha-céu fazia poucos minutos. Nem os repórteres (muito menos nós, que estávamos ali naquela sala a mais de oito mil quilômetros de distância) sabiam exatamente o que estava acontecendo. Teria sido um terrível acidente? Às 9h03, com os olhos ainda grudados na tela da TV, tivemos certeza de que aquilo não se tratava de acidente: outro avião, agora da United Airlines (voo 175), acabava de atingir a torre sul. Em duas horas, tudo o que sobrou dos dois edifícios foi uma montanha de entulho e muita poeira. Meus colegas e eu emudecemos. As imagens eram dramáticas e as informações, escassas. Pairava no ar a sensação de que aquele dia mudaria os rumos da história em nosso planeta. E mudou.


Conforme ficamos sabendo depois, os atentados de 11 de setembro de 2001 foram, na verdade, uma série de ataques-suicidas coordenados pela organização terrorista Al Qaida. Na manhã daquela terça-feira, 19 terroristas sequestraram quatro aviões comerciais. Além dos dois que foram lançados contra as torres gêmeas, um atingiu o Pentágono, nos arredores de Washington, e o quarto deveria atingir a Casa Branca ou o Capitólio, não tivessem os passageiros se insurgido e tentado retomar o controle da aeronave, que acabou caindo num campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia. O total de mortos nos ataques foi de quase três mil pessoas, incluindo os 19 sequestradores.

Confiando no “auxílio alienígena”

A resposta dos Estados Unidos não demorou muito e ficou conhecida como Guerra ao Terror. O país invadiu o Afeganistão para derrubar o Talibã, que abrigou os terroristas da Al Qaeda, e declarou guerra ao Iraque de Saddam Hussein, com a acusação falsa de que ali havia armas de destruição em massa. Essa ação militar imprópria (para dizer o mínimo) diluiu muito da simpatia mundial com a tragédia americana. Além disso, milhares de vidas e bilhões de dólares foram perdidos na empreitada – mesmo assim, o mundo aceitou tudo. O foco da nação mais poderosa do planeta se tornou a guerra contra o terrorismo e houve descuido em outras áreas, como a econômica. Resultado: o mundo entrou numa época de turbulência econômica sem precedentes e que já dura uma década.

Para o analista de sistemas Marco Dourado, de Curitiba, o crescimento da economia desde o pós-guerra incentivou o consumismo e, a partir dos anos 1980, emergiu uma geração de jovens moralmente insensíveis, agressivos e ávidos, obcecados por fazer fortuna a qualquer preço, preferencialmente antes de atingir os 30 anos de idade – os yuppies. A compulsão pelo ganho fabuloso e imediato encontrou sua melhor expressão no mercado de ações das empresas de novas tecnologias, as chamadas pontocom. “A farra durou até o fim do milênio, quando o estouro dessa bolha ameaçou lançar o mundo em gravíssima recessão. A solução, se é que pode ser assim chamada, foi baixar paulatinamente os juros dos papéis da dívida norte-americana para patamares impensáveis. Isso gerou outra bolha de especulação devido ao crédito fácil, sobretudo no mercado imobiliário. Esse crédito acabou sendo diluído cavilosamente para dentro de diversos setores da economia. Pessoas que estavam pagando hipotecas viáveis dentro de suas expectativas financeiras e profissionais refinanciavam suas dívidas passando a comprar imóveis duas e até três vezes mais caros que o valor da hipoteca inicial. A situação perdurou até 2008, quando essa nova bolha estourou”, avalia e relembra Dourado.

A “solução” do governo Obama? Aumentar o endividamento americano para além da ionosfera. “Como não existe dinheiro no planeta para desmontar essa bolha, os aficionados por ETs creem que apenas auxílio alienígena possa reverter o quadro”, brinca Dourado (embora saiba que o assunto é muito sério, conforme demonstra o gráfico comparativo publicado no site da revista Veja).

Medo e alienação

O que se espera para os Estados Unidos é o mesmo que aconteceu com o Japão: lenta decadência causada por endividamento, inflação e queda do PIB. “Os efeitos políticos e sociais desse cenário tendem a ser devastadores”, prevê Dourado. “Isso vai complicar em muito a política externa. Quando o pragmatismo desbanca a diplomacia, vale a lei do mais forte sem paliativos, sem concessões. Quando um peixe grande abaixa o padrão, os demais seguem na cola. Tendemos à década de 1930, substituindo o conflito ideológico pela agenda ambiental. Não faltarão atores laterais querendo se aproveitar para aumentar sua influência. O Vaticano já desponta nesse sentido. Alguns fatores agravantes (ex.: desastres naturais), se combinados, certamente acelerarão o quadro”, conclui.

O professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas Maurício Santoro também relaciona os atuais problemas econômicos com o 11/9: “Para evitar uma desaceleração econômica, naquela época o governo dos Estados Unidos reduziu os juros e estimulou o consumo da população. Com baixas taxas de retorno, a população começou a consumir e a procurar opções mais rentáveis de investimentos, como a Bolsa de Valores. Muitos compraram casas com financiamento a juros baixos, pegaram empréstimos colocando imóveis como garantia e foram investir em ações e consumir mais, alimentando o descontrole sobre as finanças pessoais e o sistema financeiro como um todo. Construíram um castelo de cartas que ruiu com a crise financeira de 2008.”

Mas os maus ventos não sopraram apenas contra a economia.

Em seu artigo “O fim da democracia norte-americana”, o jornalista e professor universitário Ruben Dargã Holdorf mostra que a mídia norte-americana mudou seus valores e que as práticas vigentes enfraquecem cada vez mais o perfil histórico dos Estados Unidos como nação defensora das liberdades de imprensa, expressão e consciência. Holdorf menciona pesquisa segundo a qual apenas 47% das pessoas leem algum jornal nos Estados Unidos. Além disso, “um americano médio investe somente 99 horas anuais na leitura de livros, enquanto torra 1.460 horas em frente a um televisor; e ridículos 11% são os leitores de jornal diário, cujos quadrinhos e classificados de carros usados se demonstram os prediletos”. Nesse cenário de medo e alienação, fica bem mais fácil para uma elite ditar os rumos da política.

“Tortura contra suspeitos de terrorismo”

Holdorf lembra que a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos garante que “o Congresso não fará nenhuma lei... que restrinja a liberdade de expressão ou de imprensa”. Mas, para ele, “algo de anormal” ocorre nos bastidores da mídia norte-americana, e isso vem enfraquecendo um sólido fundamento de mais de 200 anos. “A rivalidade entre o governo e a imprensa se iniciou logo após os atentados de 11/9, quando a conselheira nacional de Segurança, Condoleezza Rice, solicitou à imprensa nacional evitar qualquer notícia prejudicial à ordem no país. Os chefes de redação Ron Gutting e Dan Guthrie, dos jornais City Sun e Daily Courier, respectivamente, ousaram cumprir a Primeira Emenda e criticar o presidente. Amargaram a demissão. Configurava-se aí o princípio da derrocada da Primeira Emenda e o primeiro abalo contra a democracia”, lembra o jornalista.

Para Holdorf, outro fator que atenta contra a diversidade de pensamento é o monopólio da informação. “Quando as comunicações se aglutinam sob o comando e orientação de poucos ou somente uma empresa jornalística, ocorre o risco da manipulação. Os Estados Unidos têm hoje apenas seis grandes empresas de comunicação. E já foram cerca de mil. O número de cidades norte-americanas com pelo menos dois jornais concorrentes é de reduzidos 34 locais”, contabiliza.

Em seu artigo, Holdorf cita estudiosos segundo os quais a morte da democracia na América começa a partir do momento em que os Estados Unidos justificaram ataques militares e invasões a países suspeitos de terrorismo [em seu artigo “Um messias judaico-americano”, o jornalista e doutor em teologia Vanderlei Dorneles sustenta que, provavelmente, a motivação maior dessa guerra e da própria política imperialista norte-americana seja algo que foi tratado apenas superficialmente pelos meios de comunicação no Brasil – uma “utopia” religiosa, entesourada na crença evangélica americana] Após destronarem a democracia, surgiu um Estado fascista e teocrático. E quase ninguém parece se importar, pois talvez não se dê conta de onde isso pode terminar.

Segundo matéria publicada na revista Superinteressante de setembro, para combater o terrorismo (ou com essa justificativa), “os Estados Unidos tomaram medidas radicais. O governo passou a grampear secretamente e-mails e telefonemas da população. Criou cadeias à margem da lei (como a de Guantánamo, que não obedece às regras jurídicas do país) e usou tortura contra suspeitos de terrorismo – que podem ser presos por tempo indeterminado, mesmo sem provas ou sequer uma acusação concreta. Por tudo isso, há quem diga que os Estados Unidos se tornaram um Estado policial”.

“Combatentes inimigos ilegais”

A crescente apatia política do povo norte-americano está abrindo as portas para as ações da Nova Direita, maior movimento religioso dos Estados Unidos, simpatizante do Partido Republicano e que defende a união do Estado com a Igreja. Inclusive, a pré-candidata republicana Michele Bachmannchegou a afirmar que o terremoto e o furacão Irene (que atingiram estados americanos em agosto deste ano) teriam sido provocados por Deus para chamar atenção sobre os problemas da nação. Estariam esses políticos sugerindo o retorno à fé como solução para esses problemas? Mas o retorno a que tipo de fé?

Holdorf aponta a consequência dessa mistura entre política e religião: “Se a condição laica de Estado ruir, com certeza a liberdade de imprensa será a próxima vítima desse poder autoritário” e, “caso essa configuração continue tomando forma, a previsão quanto aos destinos do planeta nas próximas décadas não é nem um pouco otimista. Ao contrário do que se projeta, a ruína da imprensa vai desencadear uma série de fatos que podem conduzir as principais democracias do Ocidente a sua derrocada e ao retrocesso a uma nova `Idade Média´.”

Na opinião do teólogo e blogueiro Sérgio Santeli, de São Paulo, algumas liberdades civis foram atropeladas depois do 11/9. Com a aprovação da Lei Patriótica (Patriot Act), o governo americano passou a ter o direito de investigar qualquer cidadão norte-americano ou estrangeiro que resida nos Estados Unidos, sem necessidade de ordem judicial – basta desconfiarem que alguém esteja ajudando os terroristas. “Quem garante que os `inimigos políticos´ (ou religiosos) do governo não serão colocados no mesmo barco?”, pergunta Santeli.

Ele lembra que, em 2006, foi aprovado também o Ato das Comissões Militares, que dá ao presidente norte-americano autoridade para instituir tribunais militares à parte do sistema judicial, com o propósito de julgar “combatentes inimigos ilegais”. Detalhe: qualquer cidadão americano pode então ser considerado “combatente inimigo ilegal”.

Como gostam “Bauer” e “Batman”

Para o criador do blog Minuto Profético, o 11/9 antecipou a chegada do quadro profético de Apocalipse 13:15-17, segundo o qual os “combatentes inimigos ilegais” do governo norte-americano não poderão comprar nem vender se não tiverem o sinal da besta [em janeiro de 2001, na revista Sinais dos Tempos, o teólogo e jornalista Marcos De Benedicto explicou: “Apocalipse 13 descreve dois poderes, os quais seu autor chama de ‘bestas’ ou ‘monstros’, que vão dominar o cenário mundial no fim dos tempos e perseguir as minorias que discordarem de sua política global. O primeiro desses poderes seria o Vaticano (que tomou o lugar da antiga Roma), e o segundo os Estados Unidos (a nova Roma). Um poder é religioso-político e o outro político-religioso. Como o Vaticano tem influência moral, mas não poder militar, os Estados Unidos emprestariam sua autoridade para a cúpula da Santa Sé levar seus planos adiante”. “O evento também mostrou claramente que, diante de uma tragédia de grandes proporções, as pessoas abrem mão de sua liberdade em troca da promessa de segurança”, avalia o teólogo. “A pergunta é: Não poderia também a lei dominical ser imposta em outro futuro cenário de uma tragédia de grandes proporções, quando a segurança mais uma vez fosse trocada pela liberdade?” Ensaios para essa leijá estão sendo feitos na Europa...

Embora existam muitas teorias conspiratórias relacionadas ao 11/9, algumas parecem ter um fundo de verdade. Para Santeli, o atentado teria sido um evento “falsa bandeira” com o propósito de criar leis para subtrair liberdades civis dos americanos e criar um pretexto para atacar países não alinhados com Washington. “O status quo é mantido pela submissão a uma sociedade e a seus valores. A submissão requer uma causa; uma causa requer um inimigo. O que mudou depois do 11/9 foi a definição de inimigo. Antes eram os comunistas, agora são os `terroristas´ e os `combatentes inimigos ilegais´. Ao mudar o inimigo, muda-se a causa pela qual lutar, mas a submissão ainda permanece e o status quo continua”, conclui Santeli.
Como a arte imita a vida e dela se alimenta, não faltam exemplos de produções cinematográficas e televisivas que, de certa forma, reproduzem a sombra que paira sobre nossa cabeça. Dois exemplos entre muitos: em O Cavaleiro das Trevas, o personagem Batman vai a Hong Kong atrás de um criminoso, captura o bandido e o leva de volta a Gotham (Nova York?) sem dar satisfação a ninguém. Jack Bauer, da série de TV 24 Horas, é um agente do governo que não se submete a leis internacionais ou a acordos bilaterais entre países. Ele faz o que julga ser necessário para “fazer justiça”.

Para o blogueiro português Filipe Reis, em lugar de o ataque ao território americano em 2001 abalar a grande nação norte-americana, tornou-a, na verdade, mais dominadora, seja de forma visível (agora, os americanos invadem qualquer nação sem ser objeto de grandes críticas, pelo menos no Ocidente) ou camuflada (diversas leis e projetos de lei têm sido elaborados para condicionar liberdades). “É engraçado verificar que aqui na Europa, em meio a países profundamente afetados pela crise, os governantes parecem mais concentrados nos esforços para manter a união que supostamente existe entre as nações e se esquecem um pouco dos Estados Unidos”, diz Filipe. É assim que “Bauer” e “Batman” gostam...

Fundamentalistas islâmicos

Além da atuação externa da superpotência do norte, deve-se considerar também o que vem acontecendo internamente por lá – ao lado do que já vimos sobre o controle da mídia e o descontrole da economia. Segundo matéria publicada no Último Segundo, do portal iG, “nas últimas semanas, menções negativas ao islamismo foram feitas por Newt Gingrich, Michele Bachmann, Herman Cain e Mitt Romney, os quatro principais concorrentes à nomeação republicana para a disputa contra o atual presidente dos Estados Unidos, o democrata Obama. Cain, por exemplo, disse publicamente que jamais consideraria contratar um muçulmano como parte da sua equipe. Dias depois, foi elogiado e defendido por Gingrich, que comparou os muçulmanos aos nazistas”.

Segundo Sherman Jackson, professor de estudos islâmicos da Universidade de Michigan, citado na matéria, a atual crise econômica americana dá combustível aos movimentos conservadores nos Estados Unidos, que tendem a criticar e oprimir as minorias, incluindo os muçulmanos. De 2010 para cá, pelo menos dois estados norte-americanos, Oklahoma e Tennessee, aprovaram medidas constitucionais para banir o uso das regras islâmicas nos tribunais americanos.

É bom lembrar, também, que, antes de 11/9, ateus militantes como Dawkins, Hitchens e Harris quase não tinham espaço na mídia. Mark Juergensmeyer, em seu livro Terror in the Mind of God, defende a ideia de que a religião naturalmente induz à violência. Livros com esse tipo de conteúdo e ações da militância neoateísta eram raros antes de 2001. Mas, de lá para cá, esse tipo de discurso se tornou comum e surge justamente nesse mar revoltoso contra as religiões (não apenas o Islã).

A atitude e os métodos da Al Qaida são deploráveis, não resta dúvida. Mas, quando analisamos a teologia e as ideologias de seus aderentes, algumas coisas chamam a atenção: (1) existe aversão ao materialismo e ao secularismo da cultura ocidental, (2) a condenação da sensualidade e da imoralidade, (3) um sentimento contrário ao Vaticano e aos Estados Unidos, e (4) o temor de uma possível união entre esses dois poderes. Se nos lembrarmos de que muçulmanos não comercializam bebidas alcoólicas, vestem-se com modéstia e não comem carne de porco, certamente um grupo de cristãos virá à mente e será mais fácil antever a oposição que se levantará contra ele – à primeira vista, ele se parece muito com um inimigo em comum para boa parte do mundo ocidental (os fundamentalistas islâmicos), embora nada tenha que ver com seus métodos e propósitos.

O cordeiro e o dragão

Em matéria especial sobre os dez anos do 11 de setembro, a revista Veja do dia 7 de setembro abre assim o texto: “Momentos históricos decisivos ocorrem por uma combinação de fatores – mudanças demográficas, decisões políticas e econômicas e desastres naturais, por exemplo podem confluir para que uma sociedade siga por um novo rumo.” Isso me faz lembrar as palavras de Ellen White, no livro Eventos Finais: “As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra são assombrosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. [...] Grandes mudanças estão prestes a ocorrer no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos” (p. 9).

Veja também dá sua definição de “fundamentalismo”: “Assim como outras formas de radicalismo religioso, ele [o fundamentalismo] exige que se viva sob uma interpretação literal e, portanto, originalmente ‘pura’ dos textos sagrados.” Se nos lembrarmos de que, em 2001, um mês antes dos atentados do dia 11 de setembro, a revista Galileu chamou os criacionistas de “fundamentalistas” e que, em 8 de fevereiro de 2006, a revista Veja afirmou que a “tese” bíblica de que Deus criou todos os seres vivos é “treva”, poderemos concluir que a definição geral de “fundamentalismo” abarca outros grupos religiosos, especialmente aqueles que aceitam a literalidade do relato de Gênesis, a semana literal da criação e a observância do sábado bíblico como memorial dessa criação literal. Diferentemente dos radicais islâmicos, esses cristãos são um grupo pacífico. Mas alguém está interessado em conhecer a diferença?

Então, ponha no liquidificar a crise econômica, a apatia política dos norte-americanos, o cerceamento das liberdades individuais, a mídia amordaçada, o fortalecimento de grupos que torcem pela funesta união entre Igreja e Estado e a aversão pelas minorias consideradas “fundamentalistas”, e tente imaginar no que vai dar essa receita...

Na opinião da escritora especialista em temas religiosos Karen Armstrong, expressa no primeiro capítulo de seu livro Em Nome de Deus, “fundamentalistas cristãos rejeitam as descobertas da biologia e da física sobre as origens da vida e afirmam que o livro do Gênesis é cientificamente exato em todos os detalhes”. Não é mais ou menos isso o que os criacionistas defendem? Não é mais ou menos nisso que creem os guardadores do sábado, mais especificamente [“Como os americanos considerarão alguma denominação religiosa que, sediada em Washington, afirma que os Estados Unidos são a segunda besta do Apocalipse? Esse conceito não é bastante parecido com a ideia que os islâmicos mantêm acerca de Tio Sam? O livro O Grande Conflito, de Ellen White, afirma claramente a identidade dos Estados Unidos com a segunda besta do Apocalipse, na página 584. Esse livro revela, apoiado nas palavras do apóstolo Paulo, em 2 Tessalonicenses 2, que o próprio Satanás imitará a vinda de Cristo, e receberá o culto dos seres humanos. Ele se manifestará com certa medida de glória e procurará recomendar seu reino a todos os seres humanos (ver O Grande Conflito, p. 593, 629). Diz ainda que, `quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. [...]

Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovação´ (ibid, p. 635). Essas predições indicam que a intolerância da `besta´ chegará ao ponto de pretender silenciar mesmo aqueles que manifestam reprovação e discordância só por sua voz” (Vanderlei Dorneles, artigo citado)]?

O mundo está mudando rapidamente e logo, como nunca antes visto neste planeta, o cordeiro falará como dragão.

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[Michelson Borges, jornalista e mestre em teologia]

Fonte OI

20 setembro 2011

Série de terremotos na Guatemala deixa três mortos

CIDADE DA GUATEMALA - Uma série de cinco terremotos de média intensidade deixou pelo menos três mortos e mais de 10 feridos na Guatemala, além de provocar danos no estado de Santa Rosa, localizado no sudeste do país, onde milhares de pessoas ficaram desabrigadas.

O presidente Alvaro Colom declarou "alerta laranja" na região, que significa perigo e pede que a população do local se mantenha em alerta. Desta forma, as autoridades de Santa Rosa suspenderam as atividades escolares e trabalhistas.

A Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred) informou, por meio de um comunicado oficial, que os hospitais guatemaltecos se encontram em "alerta amarelo", de prevenção, para poder atender as demandas causadas pelo terremoto.

O diretor do Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (INSIVUMEH) do país, Eddy Sánchez, informou que o primeiro abalo foi registrado às 11h59 (14h59 no horário de Brasília) da tarde de ontem enquanto o último se deu às 14h (17h no horário de Brasília).

Desde julho o estado de Santa Rosa já registrou cerca de 40 mil micro-tremores e 68 abalos sísmicos. Os últimos terremotos, que puderem ser sentidos em El Salvador ontem, ocorreram durante a temporada de chuvas no país, que já deixou milhares de habitantes sem casa. (ANSA)



Fonte DCI

16 setembro 2011

Mais americanos creem no aquecimento global, diz pesquisa


Por Timothy Gardner




WASHINGTON (Reuters) - Aumentou em relação ao último ano o número de norte-americanos que acreditam no aquecimento global, e essa mudança pode ter sido influenciada pelos debates dos pré-candidatos republicanos à Casa Branca, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na quinta-feira.
O percentual de entrevistados que acredita na mudança climática saltou de 75 para 83 por cento, segundo o levantamento feito nos EUA entre os dias 8 e 12 de setembro.

Os pré-candidatos republicanos, à exceção de Jon Huntsman, geralmente rejeitam a tese - amplamente respaldada por cientistas - de que emissões humanas de gases do efeito estufa têm causado o aquecimento global. Durante os recentes debates, o favorito Rich Perry acusou os cientistas de manipularem dados climáticos, e a deputada conservadora Michele Bachmann disse que a mudança climática é um mero boato.
Para o cientista político Jon Krosnick, da Universidade Stanford, esse debate leva os norte-americanos a refletirem mais sobre o que realmente pensam a respeito da mudança climática.

E o que eles pensam pode estar influenciado também por notícias recentes de que 2010 empatou com a de 2005 como o ano mais quente no mundo desde o início dos registros, na década de 1880.

"Esse é exatamente o tipo de situação que irá provocar o público a pensar na questão de uma forma que não pensou antes", disse Krosnick sobre a recusa dos republicanos em aceitarem a mudança climática.

Os cientistas alertam também que o aquecimento global deve causar mais desastres climáticos, e o ano de 2011 pode já ser um exemplo disso - o que inclui a passagem do furacão Irene pela Costa Leste dos EUA. Os EUA sofreram dez desastres naturais em 2011, com prejuízos superiores a 1 bilhão de dólares, segundo estimativas oficiais.

De acordo com a pesquisa, eleitores de ambos os partidos norte-americanos creem majoritariamente no aquecimento global, mas a tendência é maior entre os democratas (92 por cento) do que entre os republicanos (72 por cento).

Para cerca de 15 por cento dos eleitores, a questão climática é um tema importante para as campanhas políticas, segundo Krosnick. Na opinião dele, o assunto pode ter impacto no resultado da eleição de 2012 se Obama conseguir se apresentar com o candidato mais "ambiental", e se o seu rival rejeitar a tese da mudança climática.

Na opinião de 71 por cento dos norte-americanos que creem no aquecimento global, ele acontece parcial ou principalmente por causa das atividades humanas; outros 27 por cento acham que as causas são naturais, segundo a pesquisa.

E, embora mais norte-americanos tenham passado a compartilhar das certezas dos cientistas, os que são céticos se aprofundaram na sua relutância. Em 2010, o percentual desse grupo com certeza absoluta de que a mudança climática não existe era de 35 por cento. Agora, passou para 53 por cento.

A pesquisa Reuters/Ipsos ouviu 1.134 adultos, incluindo 932 eleitores registrados. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para a amostra total, e 3,1 pontos para os eleitores.

Fonte Reuters Brasil

Nota: É apenas uma questão de tempo. Logo, logo deveremos tomar uma decisão que nos afetará para sempre, e esse sempre é sempre mesmo.

01 setembro 2011

Igrejas se Profissionalizam e se Voltam ao Mercado Gospel

Frente ao crescimento da população evangélica no Brasil, segundo recentes pesquisas, verifica-se o fortalecimento do mercado econômico que inclui novas estratégias de negócios no mercado chamado gospel, além do crescimento da corrente denominada Teologia da Prosperidade.

Um aumento considerável no número de evangélicos no Brasil foi visto no o estudo Novo Mapa das Religiões, da FGV, mostrando uma porcentagem de 20,2% da população em 2009 contra 9% em 1991.
O crescimento numérico chamou tanto a atenção das igrejas quanto da iniciativa privada.

No caso das igrejas, foram criadas estratégias de negócios que envolvem estruturas empresariais e até planos de carreira, chegando até a lançar produtos como cartões de crédito.

Além disso, com base na Teologia da Prosperidade, movimento que prega o bem-estar material do homem, muitas igrejas vêm estimulando os fiéis a abrir negócios próprios e sanar suas finanças.

De acordo com o estudo da FGV, os pentecostais são por volta de 12% da população, e respondem por 44% das doações feitas às igrejas.

“A igreja hoje é também um espaço de trocas e bens simbólicos", diz Leonildo Silveira Campos, do departamento de Ciências Sociais e Religião da Universidade Metodista.

"é voltada a pessoas cada vez menos preocupadas com questões transcendentais, e sim com o aqui e o agora. Para o novo pentecostal, o dinheiro não é para ser acumulado como previa a ética protestante, mas para comprar o carro e o apartamento novo. Para se inserir no mercado de consumo".

"Passava uma vida de miséria, comendo carcaça de frango", conta uma frequentadora da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), acrescentando que, depois que começou a assistir às "reuniões da prosperidade" semanais da igreja, "as portas começaram a se abrirem", disse ela no seu depoimento no YouTube.

Especialistas ouvidos pela BBC ressaltam que há traços de profissionalização e mercantilização também em outras religiões – só que eles estão mais evidentes nos pentecostais e neopentecostais por conta de sua exposição na mídia e do próprio crescimento dos evangélicos no Brasil.

As igrejas aproveitam o filão com produtos, que incluem cartões de crédito - emitidos pelas igrejas Internacional da Graça de Deus e Assembleia de Deus - e lançamentos constantes.

Um exemplo da pujança do mercado gospel é a rua Conde de Sarzedas, no Centro de São Paulo, que se especializou em atender consumidores cristãos. Ali, é possível comprar desde Bíblias segmentadas a CDs, jogos de tabuleiro com temas bíblicos e até pacotes de turismo para a Terra Santa.

Universal

De acordo com Ricardo Mariano, professor da PUC-RS e autor de um livro sobre a Universal, na IURD "existe quase um plano de carreira, que permite que eles passem para congregações maiores, vão para outros países e participem de programas de TV" se baterem as metas.

A Igreja Universal está estabelecida em 110 países, alcance não conseguido por nenhuma empresa multinacional brasileira. Apesar da estrutura empresarial, ninguém sabe quanto fatura a Universal, já que a igreja é isenta de impostos e não tem que abrir suas contas.

Para a construção de seu megatemplo em São Paulo, orçado em mais de R$ 350 milhões, a igreja está pedindo doações aos seus fiéis, em troca da inscrição de seus nomes em uma das 640 colunas do templo.
Os apelos por contribuições feitas na Igreja Universal beiram o constrangimento. Em um culto recente da igreja em São Paulo, o pastor exibia aos fiéis um vídeo sobre o templo, que está sendo erguido na Zona Leste da cidade e custará R$ 350 milhões.

"Os (doadores) terão seus nomes colocados nas 640 colunas do templo", diz o pastor, pouco antes de serem entregues envelopes para doações. "O bispo disse que um homem doou R$ 200 mil. Se você não pode 200 mil, pode mil, pode 500. Doe de acordo com a sua fé".

Mara Maravilha, cantora de músicas gospel e dona de uma loja de produtos evangélicos em São Paulo, é fiel da Universal e apoia o pagamento do dízimo como forma de dar continuidade ao trabalho religioso. Para a cantora, quem não paga a contribuição está "roubando de Deus" e "se o pastor vai fazer certo ou errado (com o dinheiro), isso não cabe mais a nós".

A executiva Márcia Félix, 37, fiel da Igreja Quadrangular, tem opinião semelhante. Afirma que sua igreja incentiva seu crescimento e a realização de seus sonhos e que o eventual enriquecimento de pastores não a incomoda.

"Busco primeiro o Reino de Deus e sua justiça", argumenta a fiel evangélica. "Se tem quem rouba, é cada um com Deus".

"Algumas igrejas têm deixado o princípio de servir e viraram indústria", diz Daniel Berteli, frequentador da Conde de Sarzedas. Ele considera a visão empresarial da religião "perigosa". As informações são da BBC Brasil.

Fonte: The Christian Post

Nota: "​Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. ​E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; ​também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." II Pedro 2:1-3.