21 março 2011

Cérebro prefere música clássica

Dizer “Esta música é muito boa” ou “Nossa! Que música horrível” é muito comum. Todos têm seus gostos particulares e rejeitam artistas e bandas que fogem das preferências pessoais. Mas uma pesquisa publicada no periódico científico BMC Research Notes revela que talvez haja um padrão. Segundo o artigo, as pessoas tendem a gostar das músicas que soam “complexas” aos ouvidos, mas que são “decifráveis e armazenadas” pelo cérebro, como as composições eruditas. O autor do estudo, Nicholas Hudson, biólogo da Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization, disse que o cérebro comprime a informação musical como um software de computador faz com um arquivo de áudio: ele identifica padrões e remove dados desnecessários ou redundantes. A música clássica, por exemplo, pode parecer complexa para quem ouve, mas o cérebro consegue encontrar padrões para o trabalho de compressão. Pouca coisa é descartada. Hudson usou programas de compressão de músicas para imitar como o cérebro age e usou músicas que já haviam sido analisadas em um estudo de 2009 que mediu como 26 voluntários curtiam músicas de diferentes gêneros musicais como clássico, jazz, pop, folk, eletrônica, rock, punk, techno e tango.

Entre as músicas que o biólogo escolheu, “I should be so Lucky”, da Kylie Minogue, foi comprimida a 69,5% de seu tamanho original; “White Wedding”, do Billy Idol, foi diminuída a 68,5%; e a Terceira Sinfonia do Beethoven foi reduzida a 40,6% do seu tamanho inicial. O cérebro, como o software encontraram mais padrões na música do compositor alemão. Com as outras músicas, ele teve pouco trabalho de compressão, pois o resto foi “jogado fora”. Fazendo uma comparação, as músicas mais “comprimíveis” foram aquelas escolhidas como as mais agradáveis no estudo de 2009.

Mas por que nosso cérebro gosta mais das músicas que o fazem trabalhar mais para comprimi-las? “É da nossa natureza sentir mais satisfação ao atingir uma meta quando a tarefa é mais difícil. As coisas fáceis trazem um prazer superficial. As músicas mais simples, com poucos padrões de compressão, rapidamente ficam irritantes e deixam de ser estimulantes”, disse Hudson. Essa é uma explicação para aquela sensação de enjoar rapidamente de uma música. O teste também incluía barulhos aleatórios que só puderam ser comprimidos a 86%. O resultado foi que esses sons causaram indiferença e tédio nas pessoas.

Já foi dito que música clássica ajuda a memória, ajuda o foco nos estudos e pode até deixar as pessoas mais inteligentes. Este é mais um estudo que comprova a qualidade da música clássica, mas, como diz o ditado: gosto não se discute. [No entanto, no que diz respeito à música sacra, princípios se discutem e estão acima dos gostos pessoais. – MB]

(Hypescience)

Nota Michelson Borges: Certa vez, eu conversava com uma conhecida cantora adventista e ela me disse que havia se convencido de que o ideal era não usar forte percussão nos acompanhamentos. Perguntei-lhe como ela havia chegado a essa conclusão e ela respondeu: “O responsável pela produção do meu CD perguntou-me se eu queria bateria nos playbacks. Eu estava estudando o assunto e disse que não queria bateria. A resposta dele confirmou minha decisão. Ele disse que a bateria ajuda a vender e a tornar a música mais simples, além disso, barateia a produção. Sem bateria, ele teria que melhorar a investir na orquestração. Mas não é justamente isto o que temos que fazer, oferecer o melhor para Deus?” Infelizmente, no meio cristão também há aqueles que produzem músicas descartáveis, repetitivas (quase hipnotizantes) e carregadas de dissonância, melismas (shows vocais) e forte percussão. Lembre-se de que, como mostra a pesquisa acima, o cérebro “identifica padrões e remove dados desnecessários ou redundantes”. Há músicas no Hinário Adventista, por exemplo, que têm sido cantadas há séculos e ainda falam ao coração do adorador moderno. Por outro lado, há músicas “sacras” criadas recentemente e que rapidamente se tornam “irritantes” e estão fadadas ao esquecimento. O músico, assim como qualquer outro profissional cristão, deve sempre se perguntar: Isto é o melhor que posso oferecer a Deus ou se trata apenas de algo para agradar o meu gosto e gosto dos meus ‘fãs’?”[MB]

SERÁ QUE ESTÁ ACONTECENDO ALGO DE ERRADO COM O NOSSO PLANETA?

A maioria dos cientistas responde a essa pergunta com um enfático “Não!”, afirmando que tudo que está acontecendo é normal. Será que tudo realmente está dentro da normalidade, ou o que está acontecendo é apenas um prenúncio de algo maior que vai acontecer?

Para este breve artigo, procurei dados e informações capazes de analisarmos, com certa cautela, se realmente estamos diante de sinais que indicam o mais esperado evento de todos os tempos: a volta de Cristo.

O site Yahoo Notícias, em janeiro de 2010, noticiou o seguinte: “Segundo estudo patrocinado pela ONU, quase 60% das cerca de 780 mil mortes em desastres entre 2000 e 2009 ocorreram devido a terremotos. Os furacões foram responsáveis por 22% do total de mortes enquanto que as temperaturas extremas causaram 11% de vítimas mortais nos 3.852 desastres registrados no período estudado. Os investigadores expressaram sua preocupação pelos desastres climáticos, cujo número foi o dobro em comparação com a década anterior.”

O irmão Michelson Borges divulgou em seu site Criacionismo, a seguinte informação: “O Japão teve 10 grandes terremotos (acima de 6,5 graus na escala Richter) entre 1900 e 2000. Entre 2001 e 2011 teve 12!”.

Semelhantemente a essas informações, o site Hypescience afirmou o seguinte: “Alguns cientistas, no entanto, afirmam que a Terra está mais ‘ativa’ nesses últimos 15 anos do que estava em um passado próximo... Apesar da grande maioria considerar que a Terra está se comportando normalmente, o número de tremores registrados é maior nos últimos 15 anos.”

Esses dados me levaram a pesquisar sobre uma passagem bíblica encontrada em Lucas, que diz: “haverá grandes terremotos... em vários lugares” Lucas 21:11. Neste verso podemos encontrar dois termos significativos que podem esclarecer algumas dúvidas: 1) haverá grandes terremotos – o termo utilizado em grego para grandes é megas, muito utilizado para descrever grandes eventos – significa dizer que haveria um aumento do poder destrutivo dos terremotos; 2) em vários lugares – o termo grego utilizado é topos, entre os seus diversos significados, está “lugar habitado, como uma cidade, vila, distrito”. Levando em consideração essas informações, conclui-se que um dos sinais da volta de Cristo é a ocorrência de grandes (megas) terremotos em lugares habitados (topos), como cidades, vilas, etc. Talvez pensando nisso foi que Ellen White escreveu: “...[Satanás] trará doenças e desgraças até que cidades populosas se reduzam a ruína e desolação. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, ....nos terremotos em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo seu poder”. O Grande Conflito, págs. 637-639. “Tenho ordem de declarar a mensagem, dizendo que as cidades... serão destruídas por terremotos, pelo fogo e por dilúvio. Todo o mundo será advertido de que existe um Deus que demonstrará Sua autoridade divina. Seus invisíveis instrumentos ocasionarão destruição, devastação e morte. Todas as riquezas acumuladas serão como nada.” Evangelismo, pág. 27.

Veja esta declaração que foi publicada no site Hypescience: “De acordo com os pesquisadores, não é a frequência e nem a intensidade dos terremotos que está diferente, apenas o desastre está maior. Como? É porque os abalos estão acontecendo em lugares mais populosos.” Perceba que ela corrobora com a tese apresentada no parágrafo anterior.

É verdade que o homem começou a medir a intensidade e frequência dos terremotos há pouco mais de um século e, em termos geológicos, é pouco tempo para tirar-se conclusões. Portanto, afirmou o físico Umberto José Travaglia, técnico do Observatório Sismológico da UnB: “Não dá pra gente dizer que está numa época de tremores mais graves nem que não estamos.” R7

Essa declaração talvez seja a mais sensata. No entanto, alguns dados nos deixa em alerta, veja:

A tabela abaixo apresenta a quantidade de terremotos ocorridos entre 2000 a 2011.


Não está incluído o número de mortos oficiais do terremoto do Japão

A tabela abaixo apresenta a quantidade de terremotos ocorridos entre 1990 a 1999.



Levando em consideração os anos entre 1990 a 1999, a média de terremotos é de 19.578,2 terremotos por ano. Entre os anos 2000 a 2009 a média é de 23.250. Esse aumento não parece tão preocupante. Entretanto se atentarmos para outros dados, teremos outra conclusão: entre os anos 1990 a 1999 houve 06 (seis) terremotos acima de 8.0 na escala Richter, enquanto entre 2000 a 2009 houve 13 (treze). Um aumento de mais de 100%. Outro dado preocupante é o número de mortos. Entre os anos de 1990 a 1999 as mortes causadas por terremotos foram de 114.646 e entre 2000 a 2009 foram 471.015. Esses dados corroboram com a tese de que os terremotos seriam mais destrutivos (megas) e mortais; para o aumento de mortes a explicação é que os terremotos aconteceram em lugares mais populosos (cidades - topos).

Conclusão

Se levarmos em consideração esses dados, teremos plena convicção de que estamos muito próximo da volta de Cristo, principalmente pelo fato de que não são somente esses sinais que apontam para isso, mas uma série de outros eventos que estão acontecendo simultaneamente. Por exemplo:

Sinais na Natureza: terremotos, furacões, etc. (Mateus 24:8, Lucas 21:11 e 25-26)

Sinais na sociedade: corrupção, imoralidade, violência, etc. (II Timóteo 3:1-4)

Sinais no mundo religioso: a religião voltou ao cenário mundial e parece que veio para ficar. Recentemente a o site da Globo publicou um artigo que, em síntese, aconselhava: “Adote uma religião e seja feliz”. (Mateus 24:24).

Portanto, estamos muito próximo do fim de todas as coisas. Acredito que a nossa real necessidade não é de alarde, mas de buscar a Deus em oração e clamar por um reavivamento da verdadeira piedade entre o povo de Deus. Deseja fazer isso? Então clique aqui.

Resta Uma Esperança

15 março 2011

Com magnitude revisada, tremor no Japão vira 4º pior da história mundial

Inicialmente, Serviço Geológico dos EUA havia avaliado o tremor em 8,9.
Tremor e tsunami causam mortes, destruição e crises nuclear e humanitária.

O Serviço Geológico dos EUA, agência americana que estuda terremotos, elevou nesta segunda-feira (14) de 8,9 para 9 a magnitude do forte tremor que atingiu a costa do Japão na sexta-feira. Agora, o terremoto subiu de sétimo para quarto na escala de intensidade da agência, empatado com o tremor de 1952 na Rússia, o de 1700 na região da Califórnia (EUA) e de 1868 no Peru.

O tremor provocou um tsunami com ondas de até 10 metros que devastou regiões litorâneas do nordeste do país, provocando muitas mortes.

O terremoto ocorreu às 14h46 locais (2h46 de Brasília), a uma profundidade de 32 km, a 178 km da cidade de Fukushima e a 373 km da capital, Tóquio.

A Agência Meteorológica japonesa também havia revisado e elevado para 9 a magnitude do tremor. Até agora, os especialistas japoneses tinham informado que a magnitude do terremoto tinha sido de 8,8.

O número oficial de mortos pelo terremoto chegou a 1.833, segundo a Polícia Nacional. Há 2.361 desaparecidas, de acordo com balanço divulgado na noite desta segunda-feira (14) pelo horário local. Mas, segundo as autoridades e a imprensa, a cifra deve subir bastante, à medida que os trabalhos de resgate, muito difíceis ainda em várias regiões, continuarem.

Fonte G1