24 fevereiro 2011

Sonda da NASA capta grande explosão solar

Radiação do Sol

A mais forte explosão na superfície do Sol dos últimos quatro anos foi registrada por satélites da NASA.

A erupção emitiu um intenso feixe luminoso em direção à Terra. O fenômeno é do tipo mais forte e pode afetar as comunicações na Terra.

O Observatório de Dinâmica Solar da NASA (SDO, na sigla em inglês) gravou na última terça-feira imagens da chama intensa, com radiação ultravioleta extrema sendo emanada a partir de um ponto do Sol.

As erupções devem chegar ao campo magnético da Terra nos próximos dias, causando um aumento da atividade geomagnética.

O Serviço Geológico Britânico (BGS) emitiu um alerta, dizendo que esse tipo de atividade pode afetar as comunicações e a navegação via satélite, as redes elétricas e as operações de aeronaves que voam em altitudes elevadas.

Atividades do Sol

Especialistas dizem que o Sol está "acordando", após um período de diversos anos de pouca atividade. Ele deveria alcançar o ponto máximo de um novo ciclo de 11 anos em 2012, mas só recentemente suas atividades reiniciaram.

Sol atinge menor nível de atividade em um século

Por conta desse marasmo, cientistas chegaram a prever que as manchas solares poderiam desaparecer a partir de 2016.

As erupções e consequentes feixes luminosos são causados por uma repentina liberação de energia magnética guardada na atmosfera solar.

O BGS acredita que o estudo das atividades solares prévias pode ajudar a estabelecer previsões sobre feixes futuros e evitar eventuais danos às infra-estruturas terrestres.

Em 1972, uma tempestade geomagnética provocada por um feixe solar derrubou a rede de comunicações do Estado americano de Illinois. E, em 1989, a rede elétrica de Québec, no Canadá, foi prejudicada pela atividade solar.

Fonte Inovação Tecnológica

Nota: "sinais no sol, na lua e nas estrelas..." Lucas 21:25. 

Número de mortos por terremoto na Nova Zelândia chega a 102

Autoridades dizem que só um "milagre" pode ajudar a encontrar sobreviventes

O número oficial de mortos pelo terremoto que atingiu Christchurch, na Nova Zelândia, subiu para 102, com 228 desaparecidos, informou o ministro da Defesa Civil, John Carter, nesta quinta-feira (24).

O chefe da polícia, Russell Gibson, informou ainda que esse número pode continuar aumentando, uma vez que as equipes prosseguiam recuperando corpos dos escombros deixados pelo tremor de magnitude 6,3.

A polícia informou que provavelmente os mortos são algumas das pessoas dadas como desaparecidas, mas que não haverá uma confirmação até que as informações sejam cruzadas e checadas.

Carter disse ainda que não foram encontrados mais sobreviventes.

- O último resgate com vida que registramos foi na quarta-feira

Enquanto se espera que o número de mortos aumente nas próximas horas, as equipes de resgate têm cada vez menos esperança de encontrar sobreviventes, já que não conseguiram manter contato com nenhum desde a quarta-feira.

'Vi o chão subir', diz brasileiro

As autoridades reconheceram que seria um "milagre" encontrar pessoas com vida 48 horas depois da tragédia, que levou o governo do país a declarar estado de emergência nacional. Durante a madrugada desta quarta (23), 500 socorristas conseguiram liberar 30 pessoas dos escombros, segundo o chefe de polícia Russell Gibson.

Acredita-se que entre 50 e 100 pessoas estejam sob os escombros da sede da emissora local CTV, entre elas cerca de 20 estudantes de intercâmbio japoneses, além de jornalistas e policiais que tentaram evacuar o edifício.

A polícia os considera mortos, já que é muito perigoso seguir adiante com a operação de resgate, mas especialistas em salvamento enviados a Christchurch pelo Japão e por outros países seguem nas redondezas dos escombros com cães adestrados.

Vários corpos foram resgatados nas últimas horas, e as equipes de salvamento já pensam mais em retirar as vítimas fatais dos escombros do que em encontrar sobreviventes.

Maior tragédia da Nova Zelândia

No momento, 80% dos distritos da cidade carecem de energia elétrica e água potável. O prefeito de Christchurch, Bob Parker, assinalou que o terremoto provocou uma destruição irreparável no centro histórico da cidade, repleto de antigos edifícios coloniais e onde desmoronou a torre da catedral do século 19.

O terremoto de 6,3 graus aconteceu a 5 km da cidade e a apenas 4 km de profundidade, seis meses depois de outro tremor, também em Christchurch, de 7 graus, que não provocou vítimas.

Situada no cinturão de fogo do Pacífico - zona com alta atividade sísmica e, por isso, um grande número de terremotos -, a Nova Zelândia registra até 15 mil tremores por ano.

Fonte R7

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Hilton Bastos

16 fevereiro 2011

Einstein estava certo

A crise das abelhas tinha sido tratada como uma preocupação de nicho até agora, mas enquanto o índex da ONU de preço de alimentos atinge a maior alta de todos os tempos, está se tornando urgente saber se a situação das abelhas põe um risco mais exaustivo a nossa segurança alimentar.

Quase um terço da produção agrícola mundial depende da polinização animal, principalmente por abelhas. Esses alimentos proporcionam 35% de nossas calorias, a maior parte de nossos minerais, vitaminas, e antioxidantes, e as fundações da gastronomia. No entanto as abelhas estão morrendo, ou sendo mortas, a um ritmo impressionante.

A história da "desordem de colapso da colônia" ( CCD, em inglês) já é bem conhecida dos leitores do Daily Telegraph. Alguns mantêm colméias em casa e tem experimentado essa misteriosa praga, e sem dúvida tem opiniões fortes sobre se ela é causada por parasitas, ou um vírus ou o uso de pesticidas que causam estragos no sistema nervoso das abelhas jovens ou uma sinergia de forças destrutivas atuando juntas.

A crise das abelhas tem sido tratada como uma preocupação de nicho até agora, mas como o índex de preço de alimentos da ONU alcança o nível mais alto de todos os tempos em termos reais (não apenas nominal) e a escassez de grãos dispara revoluções no Oriente Médio, está se tornando urgente saber se a situação das abelhas arrisca esgotar a nossa margem já delicada de segurança alimentar global.

O financiador do agronegócio Rabobank disse que os números de colônias de abelhas nos Estados Unidos que fracassam em sobreviver a cada inverno cresceu de 30 para 35% de um modelo histórico de 10%. A taxa é de 20% ou mais em grande parte da Europa, e o mesmo padrão está emergindo na América Latina e na Ásia.

Albert Einstein, que gostava de fazer afirmações ousadas (frequentemente erradas), disse famosamente que "se a abelha desaparecesse da superfície do globo, o homem teria apenas quatro anos para viver".

Esses "cenários apocalípticos" já passaram, disse Rabobank. As espigas de milho, trigo e arroz são todas polinizadas pelo vento.

Contudo, a polinização animal é essencial para avelã, melões e grãos e desempenha vários papeis em frutas cítricas, maçãs, cebolas, brócolis, repolho, brotos, abobrinha, pimentas, berinjela, abacate, pepinos, cocos, tomates e favas, bem como café e cacau.

Esta é a parte da economia agrícola mais valiosa e de mais rápido crescimento. Entre 80 e 90% da polinização vem de abelhas domesticadas. Mariposas e borboletas não têm autonomia para penetrar grandes campos.

O reservatório de abelhas está diminuindo ao ponto onde as taxas estão perigosamente fora dos eixos, com os Estados Unidos alcançando o desequilíbrio "mais extremo". A produção de safras polinizadas quadruplicou desde 1961, porém, as colônias de abelhas diminuíram pela metade. A contagem de abelhas por hectare caiu quase 90%.

"Os agricultores têm conseguido produzir com colônias de abelhas relativamente menores até aqui, e não há evidência de rendimentos agrícolas sendo afetados. A questão é quanto tempo mais essa situação pode ser esticada", disse o relatório.

O Rabobank disse que as colônias de abelhas nos Estados Unidos estavam encolhendo mesmo antes do golpe de CCD (Desordem de Colapso da Colônia) porque as importações baratas de mel da Ásia minaram as colméias americanas. Note o paralelo entre o desaparecimento da indústria de metais de terra rara nos EUA, colocadas fora dos negócios quando a China inundou o mundo com materiais mais baratos nos anos 1990. Isso é o que acontece quando o livre comércio é administrado descuidadamente.

A China tem seus próprios problemas. Pesticidas usados em pomares de peras varreram as abelhas em partes de Sichuan nos anos 1980. As safras são agora polinizadas à mão, usando vassouras, um processo trabalhoso, visto que uma colônia de abelhas pode polinizar até 300 mil flores por dia.

Alemanha, França e Itália baniram alguns pesticidas, especialmente neonicotinóides (como no tabaco) que prejudicam a memória das abelhas.

A Associação de Apicultores Britânicos tem apelado por uma "revisão urgente" desses produtos químicos, temendo que possam perder todas as suas abelhas dentro de uma década se não tiverem cuidado. Os apicultores americanos têm feito declarações semelhantes. O Laboratório de Pesquisa de Abelhas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos encontrou evidência de que mesmo baixos níveis destes pesticidas reduzem a resistência das abelhas a fitopatógenos.

Documentos vazados da Agência de Proteção Ambiental confirmam que a clotianidina usada em sementes de milho é "altamente tóxica", pode representar um "risco de longo prazo" para as abelhas, e que os testes anteriores eram falhos.

Os críticos alegavam um encobrimento: O Rabobank disse que deveríamos ser cuidadosos para não difamar a agro-indústria. O mundo precisa de alimentos e fábricas de fertilizantes para continuar a descobrir meios de elevar a produtividade das culturas, se vamos alimentar mais de 70 milhões de bocas extras todo ano, e atender as demandas da revolução da dieta na Ásia, compensar a escassez de água na China e na Índia, e desviar colheitas de grãos de um grande pedaço dos Estados Unidos, da Argentina e da União Europeia para fazer biocombustíveis para carros.

Com as garras se fechando sobre a produção de alimentos do mundo de tantos lados, temos pouca margem para errar. Os cientistas estão chegando para o resgate. A pesquisa está no fungus Nosema e no ácaro Varroa, mas não rápido o suficiente.

O Rabobank pede uma mudança de direção na pesquisa global, e enquanto isso por regras mais duras, de forma que os apicultores não tenham que lutar sozinhos, começando com restrições ao uso de pesticidas durante as horas do dia quando as abelhas estão se abastecendo.

A atrofia das abelhas é uma ameaça mais imediata do que o aquecimento global e pode ser resolvida, ainda que evolua pouco na tela do radar da política. Isso é certamente um equívoco.

Einstein não estava sempre errado.

Fonte: The Telegraph

Copiado do blog Minuto Profético