23 setembro 2009

Os Dízimos devem ser devolvidos à Casa do Tesouro e as Ofertas devem ser destinadas ao templo e aos pobres e necessitados



A Igreja Adventista do Sétimo Dia nunca deixou e nunca deixará de ser a igreja de Deus nesta terra, aqueles que pensam de forma diferente devem rever seus conceitos.

Não é pelo fato de existirem pecados, mundanismo e apostasia que alguém deve atacar esta igreja como sendo Babilônia, pelo contrário, é por este motivo que devemos permanecer e dar nossa parcela de contribuição para os sinceros. Devemos contribuir com tudo que estiver ao nosso alcance para fazer esta obra prosperar.

Se alguém tem queixas, que as façam pessoalmente à administração, mas não saiam por aí disseminando mentiras e críticas e ainda conduzindo pessoas para não devolverem o dízimo, alegando infidelidade dos líderes.

Não estamos lidando com a política partidária, onde a oposição ataca os governantes de ladrões, corruptos, e ainda dizem que se estivesse em seus lugares seriam honestos.

Sabemos que existem problemas, mas não nos cabe condenar, sim orar. Deus não nos levantou para condenarmos alguém, mas sim, para sermos intercessores.

Devemos orar mais e criticar menos.

Devemos fazer o trabalho de advertência e chamar o pecado pelo nome, mas devemos amar o pecador e permitir que o mesmo decida seu destino.

Alguns têm deixado de devolver os dízimos, e o verdadeiro motivo é um coração não convertido, amante do dinheiro, esse é o problema. Ainda aparecem aqueles que se dizem obreiros leigos, alegando que o dízimo pode ser dado a eles que é a mesma coisa, quero afirmar que tanto aquele que dar, quanto aquele que recebe, estão debaixo do juízo Divino.


Outros alegam que podemos reter os dízimos para construir e reformar igrejas. As igrejas que agiram desta forma precisam reconhecer os erros e clamar pelo perdão. Alguns para justificarem este ato usam um texto da Sra. White onde ela diz que os dízimos podem ser usados para construção de igrejas. Sim, podem, mas não da maneira como muitos querem fazer, o dízimo deve ser devolvido à Casa do Tesouro (Associações e Missões) e de maneira coordenada podem ser usado para este fim. Deus orientou toda a Organização desta Igreja e ordenou quanto à sua manutenção, os dízimos.

O que está faltando para muitos é a liberalidade, muitos acreditam que somente um dízimo deve se devolvido. Nas orientações dadas por Deus aos hebreus são encontradas, no mínimo, duas formas de dízimos, a dos levitas e a dos pobres, órfãos e viúvas. Quanto à construção do templo eram as ofertas destinadas para esse fim. Mas colocamos em primeiro lugar nossas necessidades e o desejo pelo consumismo que tem invadido a igreja, e deixamos em segundo plano o obra de Deus, a beneficência social e o templo. Queremos usar um único dízimo para tudo isso, por este motivo a obra está entravada devido a falta de liberalidade dos irmãos.

O amor está esfriando do coração de muitos, o egoísmo, a avareza tomou conta do coração, o que Paulo escreveu quanto ao estado do mundo e da igreja nos últimos dias está se cumprindo integralmente. II Timóteo 3:1-5.

Precisamos voltar ao primeiro amor, o amor fraternal, o amor que moveu os primeiros cristãos, como descrito em Atos 4:32-37.

Aqui estão alguns textos da Sra. White para a sua consideração.

“À medida que a obra de Deus se amplia, pedidos de auxílio aparecerão mais e mais freqüentemente. Para que esses pedidos possam ser atendidos, devem os cristãos acatar a ordem: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa." Mal. 3:10. Se os professos cristãos levassem fielmente a Deus os seus dízimos e ofertas, o divino tesouro estaria repleto. Não haveria então ocasião para recorrer a quermesses, rifas ou reuniões de divertimento a fim de angariar fundos para a manutenção do evangelho.” Atos dos Apóstolos, 338.

“É o espírito de cobiça que leva os homens a guardar para a satisfação do eu, o que por inteira justiça pertence a Deus, e este espírito é-Lhe tão aborrecível agora como quando, por intermédio do Seu profeta, severamente repreendeu Seu povo, dizendo: ‘Roubará o homem a Deus? Todavia vós Me roubais, e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque Me roubais a Mim, vós, toda a nação.’” Mal. 3:8 e 9.

“O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. Este espírito encontra sua mais alta manifestação no sacrifício de Cristo sobre a cruz. Em nosso benefício o Pai deu Seu único Filho; e Cristo, tendo renunciado a tudo o que possuía, deu-Se a Si mesmo, para que o homem pudesse ser salvo. A cruz do Calvário deve ser um apelo à beneficência de cada seguidor de Cristo. O princípio aí ilustrado é dar, dar. ‘Aquele que diz que está nEle, também deve andar como Ele andou.’” I João 2:6.

“Por outro lado, o espírito de egoísmo é o espírito de Satanás. O princípio ilustrado na vida dos mundanos é receber, receber. Assim esperam eles conseguir felicidade e conforto, mas o fruto do que semeiam é miséria e morte.”

“Não antes que Deus cesse de abençoar Seus filhos estarão eles livres da obrigação de Lhe devolver a porção que Ele reclama. Não apenas deverão eles devolver ao Senhor o que Lhe pertence, mas também levar ao Seu tesouro, como oferta de gratidão, um donativo liberal. Com o coração jubiloso deve dedicar ao Criador as primícias de sua generosidade - suas mais bem escolhidas posses, seu melhor e mais santo serviço. Assim alcançarão ricas bênçãos. Deus mesmo tornará sua alma como um jardim regado, cujas águas não faltem. E quando a última grande colheita estiver recolhida, os molhos que são habilitados a trazer ao Mestre serão a recompensa do uso abnegado dos talentos a eles entregues.”

“Os mensageiros escolhidos de Deus, empenhados em árduo trabalho, jamais deveriam ser compelidos a entrar na luta a sua própria custa, sem o compreensivo e cordial auxílio de seus irmãos. É a parte dos membros da igreja repartir liberalmente com os que põem de lado seus afazeres seculares para que se possam dar a si mesmos ao ministério. Quando os ministros de Deus são encorajados, Sua causa avança grandemente. Quando, porém, por causa do egoísmo dos homens, seu justo sustento é retido, suas mãos se enfraquecem, e muitas vezes sua utilidade é seriamente prejudicada.” Atos dos Apóstolos, 339.

“A fim de promover os cultos, bem como para fazer provisões aos pobres, exigia-se um segundo dízimo de todo o lucro. Com relação ao primeiro dízimo, declarou o Senhor: "Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel." Núm. 18:21. Mas em relação ao segundo Ele ordenou: "Perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto, e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias." Deut. 14:23. Este dízimo, ou o seu equivalente em dinheiro, deviam por dois anos trazer ao lugar em que estava estabelecido o santuário. Depois de apresentarem uma oferta de agradecimento a Deus, e uma especificada porção ao sacerdote, os ofertantes deviam fazer uso do que restava para uma festa religiosa, da qual deviam participar os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas. ...

“Em cada terceiro ano, entretanto, este segundo dízimo devia ser usado em casa, hospedando os levitas e os pobres, conforme Moisés dissera: "Para que comam dentro das tuas portas, e se fartem." Deut. 26:12. Este dízimo proveria um fundo para fins de caridade e hospitalidade.” Patriarcas e Profetas, pág. 530.

“A questão das ofertas não foi deixada por conta dos impulsos. Deus nos tem dado instruções definidas a esse respeito. Ele especificou dízimos e ofertas como a medida de nossa obrigação. E deseja que demos regular e sistematicamente. Paulo escreveu à igreja de Corinto: "Quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade." I Cor. 16:1 e 2. Examine cada um regularmente sua renda, a qual é toda uma bênção de Deus, e coloque de parte o dízimo como um fundo separado, para ser sagradamente do Senhor. Esse fundo não deve em caso algum ser empregado em qualquer outro fim; unicamente para sustento do ministério. Depois de separado o dízimo, sejam tirados donativos e ofertas, segundo a prosperidade que Deus lhe deu.” Review and Herald, 9 de maio de 1893.

“Aquilo que, de acordo com as Escrituras, foi posto à parte, como pertencendo ao Senhor, constitui a renda do evangelho, e não mais nos pertence. Não é nada menos que sacrilégio, um homem lançar mão do tesouro do Senhor a fim de se servir a si, ou a outros, em seus negócios temporais. Alguns são culpados de haver retirado do altar do Senhor aquilo que Lhe foi especialmente consagrado. Todos devem considerar esse assunto sob seu verdadeiro aspecto. Ninguém vendo-se em situação precária, tire dinheiro consagrado a fins religiosos, empregando-o para seu próprio proveito, e acalmando a consciência com o dizer que o restituirá futuramente. Prefira cortar as despesas segundo as rendas que tem, restringir as necessidades e viver de acordo com os meios, a usar o dinheiro do Senhor para fins seculares.” Obreiros Evangélicos, pág. 224.

“Compreendo que também estais proclamando que não devemos dar o dízimo. Meu irmão, tirai o sapato de vossos pés, pois o lugar em que estais é terra santa. O Senhor falou com relação a dar os dízimos. Ele disse: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu vos não abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança." Mal. 3:10. ...

“Muito recentemente tive luz direta do Senhor sobre essa questão, a de que muitos adventistas do sétimo dia estavam roubando a Deus nos dízimos e ofertas, e me foi claramente revelado que Malaquias apresentou o caso como ele realmente é. Como ousa então o homem até mesmo pensar em seu coração que uma sugestão para reter os dízimos e ofertas vem do Senhor? Onde, meu irmão, vos desviastes do caminho? Oh, ponde os vossos pés de novo no caminho reto!” Obreiros Evangélicos, pág. 60.

“Ter o nome no livro da igreja não vos faz cristão. Tendes de trazer vossas dádivas ao altar de sacrifício, cooperando com Deus no máximo de vossa capacidade, para que, por vosso intermédio, possa Ele revelar a beleza de Sua verdade. Nada recuseis ao Salvador. Tudo é dEle. Nada teríeis para dar, não vos tivesse Ele dado primeiro.

“O egoísmo tem penetrado e se tem apoderado do que pertence a Deus. Isso é cobiça, que é idolatria. Os homens monopolizam o que Deus lhes emprestou, como se isso fosse propriedade sua, para delas fazerem o que lhes aprouver. Quando seu poder de angariar riquezas é satisfeito, pensam que suas posses os tornam valiosos à vista de Deus. Isso é uma cilada, um engano de Satanás. Que valem a pompa e a ostentação exteriores? Que ganham os homens e mulheres com o orgulho e a condescendência própria? "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?" Mat. 16:26. O tesouro terreno é transitório. Somente por Cristo poderemos obter riquezas eternas. A riqueza que Ele dá está acima de toda avaliação. Tendo achado a Deus, sois sumamente ricos na contemplação de Seu tesouro. "As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que O amam." I Cor. 2:9.

“O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros evangélicos em seu labor. Durante longo tempo o Senhor tem sido roubado, porque há pessoas que não compreendem ser o dízimo a porção que Deus Se reserva.

“Alguns se têm sentido mal-satisfeitos, e dito: "Não devolverei mais o dízimo; pois não confio na maneira por que as coisas são administradas na sede da Obra." Roubareis, porém, a Deus, por pensardes que a administração da Obra não é correta? Apresentai vossa queixa franca e abertamente, no devido espírito, e às pessoas competentes. Solicitai em vossas petições que se ajustem as coisas e ponham em ordem; mas não vos retireis da obra de Deus, nem vos demonstreis infiéis porque outros não estejam fazendo o que é correto. Obreiros Evangélicos, pág. 226.