15 abril 2009

O nascimento da nova ordem



A Notícia é um pouco atrasada, mas de grande valor para nossa informação, pois estamos à beira de uma Nova Ordem Mundial.

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Depois da tempestade, espera-se pela bonança. Mas, mesmo que ela nunca dê o ar da graça, já é possível identificar, no fim do túnel em que o mundo se encontra, um cenário bem diferente do que temos hoje.

Após um incêndio ter quase destruído o sistema financeiro internacional, numa crise iniciada em 2007, arquitetos já trabalham em uma nova estrutura, enquanto bombeiros ainda lutam contra as chamas. Líderes das 20 principais economias do mundo reúnem-se nesta semana, em Londres, com a missão de dar início à criação de uma nova ordem econômica e política mundial, em substituição àquela surgida após a Segunda Guerra Mundial. Muitos céticos duvidam que se consiga mais do que uma simpática carta de intenções para lidar com os atuais problemas da economia. Mas vários líderes do mundo desenvolvido já admitem: o tempo em que as nações ricas decidiam o futuro do mundo acabou.

Foi o que disse o premiê britânico, Gordon Brown, que passou pelo Brasil e pelo Chile antes de receber os colegas do G20 em sua capital. Apesar de considerado por muitos um dos responsáveis pelos efeitos da crise em seu próprio país, ninguém nega que Brown, ministro das Finanças por dez anos no governo Tony Blair, entende do assunto. Ele fala com a autoridade de quem viu, dos corredores do poder, a globalização se intensificar sem limites por mais de uma década e agora vê seu próprio futuro político ameaçado por suas incongruências (uma eleição no ano que vem ameaça tirá-lo do poder). Por isso o que ele diz merece crédito, mesmo que não seja exatamente uma novidade.

Há muito se fala em aumento do poder dos países emergentes e a transformação do mundo em uma realidade verdadeiramente multipolar. Mas a atual crise econômica parece estar acelerando esse processo, com empresas e governos de países antes considerados subdesenvolvidos ganhando poder e influência. Essa pelo menos é a tese de vários especialistas, entre eles Jim O'Neill, do Goldman Sachs, entrevistado na nossa série especial "BRICs 2020", publicada a partir desta segunda-feira aqui no site da BBC Brasil. O'Neill, que no início da década previu a consolidação de Brasil, Rússia, China e Índia como potências em 2050, afirmou à nossa reportagem que esse processo já estará muito mais claro daqui a 11 anos. A crise global estaria, na sua visão, tirando mais rapidamente dos países desenvolvidos um poder econômico a ser distribuído entre as nações emergentes mais fortes.

Quatro meses atrás, quando resolvemos produzir uma série especial explorando como devem estar os BRICs em 2020, essa realidade não era tão clara. Se tivéssemos entrevistado O'Neil em novembro, quando a série começou a ser produzida, talvez o economista americano não falasse desse processo com tanta convicção. Mas a velocidade do agravamento da crise aumentou a crença de muitos de que, em meio à atual tempestade, o cenário global está mudando de forma mais veloz do que o esperado. A revista The Economist traz inclusive um texto na atual edição que corrobora tal avaliação, mostrando que grandes empresas de países emergentes, a nova geração de multinacionais, continuam se destacando e crescendo apesar da crise.

A BBC Brasil não teve a intenção de prever o futuro. Nossos repórteres foram a vários locais no Brasil, na Rússia, Índia e China para identificar onde está o maior potencial desses países para o ano de 2020 e onde se encontram seus maiores desafios. A força da Rússia na última década, seu potencial energético, pode ser seu calcanhar de Aquiles daqui a 11 anos caso o país não diversifique sua economia. A China aposta na educação, mas acumula uma imagem negativa de vilão do aquecimento global. A Índia pode ter suas ambições prejudicadas se não combater de forma decisiva a pobreza absoluta de grande parte da sua população. O Brasil tem uma chance única em sua história de combinar potencial energético e produção agrícola para se tornar uma potência, enquanto é cada vez mais cobrado na área ambiental.

O G20 pode assumir as rédeas da futura nova ordem internacional a partir do encontro desta semana em Londres. Os quatro BRICs, como maior força dentro da turma dos emergentes, têm muito a ganhar com essa mudança. Talvez até já negociando de igual para igual com os atuais chefes do mundo no ano de 2020.

Fonte BBC Brasil


Grupos extremistas de direita crescem nos EUA, diz relatório

O número de grupos extremistas de direita está crescendo nos Estados Unidos, de acordo com um relatório publicado nesta quarta-feira pelo governo americano.

Segundo o documento do Departamento de Segurança Interna, a eleição de Barack Obama, o primeiro presidente negro da história do país, e a crise econômica global podem ter tido influência neste aumento.

O relatório afirma que o aumento do desemprego e outros fatores internos ajudaram a criar um clima como o do início da década de 1990, quando aconteceu um aumento do número dos grupos racistas.

Este crescimento chegou ao fim em 1995 quando o FBI (a polícia federal americana) reprimiu uma série de grupos extremistas após o atentado a bomba na cidade de Oklahoma, atribuído a um extremista racista, Timothy McVeigh.

Além disso, após a eleição de Barack Obama houve um aumento no número de frequentadores de sites que pregam mensagens racistas.

"Solitários"

O estudo afirma que a ameaça oferecida pelo que chamou de "lobos solitários" e "pequenas células terroristas" é mais forte do que nos últimos anos.

Como exemplo, o documenta cita um incidente ocorrido há duas semanas na cidade de Pittsburgh, nordeste do país, quando três policiais foram mortos a tiros por Richard Poplawski, membro de um fórum na internet que prega a superioridade das pessoas brancas.

Mas o texto não apresenta referências a ameaças específicas que estariam sendo planejadas por extremistas.

Conservadores americanos dizem temer que as conclusões do estudo levem o governo a endurecer as leis de controle de armas e a restringir a liberdade de expressão.

Fonte BBC Brasil

Nota:
O inimigo dos sinceros está trabalhando arduamente para tirar a liberdade de expressão, civil e religiosa.

14 abril 2009

Coca-Cola tem que admitir que faz mal à saúde

O Comitê de Defesa do Consumidor da Austrália ordenou nesta quinta-feira [2/04] que a Coca-Cola retifique peças publicitárias segundo as quais o consumo da bebida não acarreta risco para a saúde. Em comunicado, o órgão classificou como "inaceitável" a alegação da empresa de que esses riscos seriam um "mito".

Em outubro passado, a Coca-Cola lançou na Austrália uma campanha intitulada "Maternidade e Caça aos Mitos" com a atriz australiana Kerry Armstrong na qual dizia que beber Coca-Cola é seguro para crianças e que é mentira que a bebida causa obesidade e cáries. Nas peças, a empresa também negava que seu produto contivesse cafeína.

"Agora que descobri o que é mito e o que não é, é bom saber que nossa família pode seguir aproveitando uma de nossas bebidas favoritas", afirmava a atriz em uma das peças. "Meus filhos agora me chamam de mamãe, a caçadora de mitos."

"Essas mensagens são totalmente inaceitáveis e dão a impressão enganosa de que beber Coca-Cola nunca contribuirá para ganho de peso, obesidade, ou danos aos dentes", disse Graeme Samuel, o presidente do Comitê de Defesa do Consumidor, em um comunicado.

Segundo a decisão do órgão, a Coca-Cola, agora, terá de publicar novos anúncios em jornais corrigindo os anteriores e terá que publicar, em seu site na internet, uma série de tabelas que comparam os níveis de cafeína com os de chá e café. Conforme o presidente do Comitê, a empresa já concordou em cumprir a punição.

(Folha Online)

[Pesquisa Michelson Borges: www.criacionismo.com.br]