17 dezembro 2008

Bento XVI sobre lei natural

Trecho do Dicurso de Bento XVI à Comissão Teológica Internacional

"Como já tive a ocasião de afirmar nas precedentes ocasiões, reafirmo a necessidade e a urgência, no contexto de hoje, de criar na cultura e na sociedade civil e política as condições indispensáveis para uma consciência plena do valor irrenunciável da lei moral natural. Também graças ao estudo que empreendestes sobre este assunto fundamental, será claro que a lei natural constitui a verdadeira garantia oferecida a cada um para viver livre e respeitado na sua dignidade de pessoa, e para se sentir defendido de qualquer manipulação ideológica ou abuso perpetrado com base na lei do mais forte. Todos sabemos bem que num mundo formado pelas ciências naturais o conceito metafísico da lei natural está quase ausente, incompreensível. Muito mais, vendo esta sua fundamental importância para as nossas sociedades, para a vida humana, é necessário que seja de novo reproposto e tornado compreensível este conceito no contexto do nosso pensamento: isto é, o facto de que o próprio ser tem em si uma mensagem moral e uma indicação para os caminhos do direito". Leia o discurso na íntegra em Zenit clicando aqui.

Nota: Está claro, bem claro. Ele, BXVI, está insistindo no apelo para que a Lei Natural (Dez mandamentos católicos) seja observado em todo o mundo. Ele ainda sugere que só terá garantia de liberdade e segurança quem respeitar-los.

Temos informação de sobra para acreditarmos que estamos na reta final do grande conflito. Não sabemos quando isto acontecerá, mas foi-nos dado os indicativos e já os temos de maneira suficiente para enchermos nossas lâmpadas.

Precisamos reconstruir o altar do Senhor, como fez Elias, afinal temos a mesma mensagem, somos o "Elias" da atualidade. O altar da verdadeira adoração e louvor, o altar da família e o altar do nosso corpo precisam ser reconstruídos por cada um de nós.

Altar da Verdadeira Adoração e Louvor: Foi-se o tempo em que conhecíamos as músicas adventistas. Foi-se o tempo em que o profano não se misturava com o sagrado. Foi-se o tempo em que no sábado somente Deus era adorado e homenageado. Etc.

Altar da Família: Foi-se o tempo em que havia mais dedicação à família. Foi-se o tempo da hora sagrada das refeições em família. Foi-se o tempo onde a família era priorizada. Foi-se o tempo onde constituir família era levado a sério. Foi-se o tempo onde o pai e mãe tinham a tarefa de educar os filhos. Foi-se o tempo onde os pais tinham tempo para os filhos. Foi-se o tempo onde marido e mulher se respeitavam. Etc.

Altar do nosso corpo: Foi-se o tempo em que conhecíamos um adventista pelo modo de se vestir. Foi-se o tempo em que conhecíamos um adventista ao entrarmos no restaurante. Foi-se o tempo em que conhecíamos um adventista pela maneira de namorar. Foi-se o tempo em que conhecíamos um adventista pela maneira de falar. Etc.

Foi-se o tempo...

Precisamos reconstruir estes altares, precisamos falar sério a respeito destes assuntos, pois eles têm deixado a igreja militante debilitada, ela precisa se fortalecer, ser reformada e reavivada, para receber o Espírito Santo. Se a igreja como um todo não está buscando isso, então, eu, você, cada um individualmente devemos fazer, pois, caso contrário, não estaremos prontos para contemplarmos a Cristo nas nuvens do céu.

"Temos esperança de ver toda a igreja reavivada? Tal tempo nunca há de vir. Há na igreja pessoas não convertidas, e que não se unirão em fervorosa, prevalecente oração. Precisamos entrar na obra individualmente. Precisamos orar mais, e falar menos". Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 122.