06 dezembro 2008

Ameba gigante do fundo do mar lança dúvidas sobre evolução animal

Criatura unicelular parece deixar rastros como animal complexo.
Descoberta põe em dúvida época do surgimento de seres multicelulares.

Henry Fountain Do 'New York Times'

No verão de 2007, durante uma expedição nas Bahamas, uma equipe de cientistas fez uma descoberta incomum. No fundo do mar, mais de 600 metros abaixo da superfície, um veículo submergível remoto gravou um vídeo do que um dos pesquisadores, Mikhail V. Matz da Universidade do Texas, descreveu como uma “bola descolorida, sem olhos nem cérebro, coberta de lama”.

Além disso, os pesquisadores descobriram que essas bolas, que tinham aproximadamente 2,50 cm de diâmetro, pareciam ter deixado rastros no fundo do mar, como se estivessem lentamente rolando sob sua própria energia.

Agora, em artigo na publicação "Current Biology", Matz e colegas descreveram sua descoberta em termos mais científicos: trata-se de uma ameba gigante do gênero Gromia, um envoltório transparente de protoplasma com um centro preenchido de água que ajuda a manter seu formato esférico. Os pesquisadores afirmam ainda que a criatura realmente se move, empurrando a si própria ao escoar pedaços de protoplasma de aberturas em sua superfície que se prendem ao fundo do mar e consomem nutrientes.

Mas esta bola de golfe auto-propulsora e viva é mais que apenas uma curiosidade. Os pesquisadores perceberam que seu rastro era muito similar a ranhuras encontradas em fósseis do fundo do mar com mais de 550 milhões de anos. Assim, a ameba rolante lança dúvidas sobre a compreensão que os cientistas têm de como a vida na Terra se diversificou.

Muitos cientistas argumentaram que organismos multicelulares com duas metades que espelham uma à outra ocorreram antes da suposta explosão cambriana de diversas formas de vida, há 542 milhões de anos. Um dos melhores argumentos para isso eram os rastros fossilizados. Parecia bem claro que apenas uma criatura complexa e bilateralmente simétrica poderia manobrar a si própria e deixar tais marcas.

Mas o organismo Gromia é unicelular, não é bilateralmente simétrico, e mesmo assim deixa rastros muito parecidos.

“Esse é um golpe muito forte para a escola de pensamento que defende a lenta evolução dos animais no pré-cambriano,” disse Matz.

Fonte Portal G1

Nota: Não sou eu nenhum cientista, pois esta tarega deixo ao meu irmão Michelson Borges. Porém fiquei admirado com esta reportagem devido ser um golpe na teoria da evolução e ainda ser publicada pela mídia, pelo site da Globo, pois é, de tantas e tantas reportagens realizadas pelo Fantástico pregando a evolução como ciência. Agora é uma teoria? Sempre foi teoria e jamais poderá ser provada, pois o homem e os animais foram criados pelo poder de Deus de maneira organizada e planejada. O relato de Gênesis jamais poderá ser conciliado com a teoria da evolução como o Vaticano já comentou. Acesse aqui o Site Criacionismo e tire suas dúvidas com um cientista.