25 agosto 2008

Papa preocupado com a atual tensão internacional

Adverte contra a volta do nacionalismo de «trágicas conseqüências» na história
Por Inmaculada Álvarez

CASTEL GANDOLFO, domingo, 24 de agosto de 2008 (ZENIT.org).- O Papa mostrou-se hoje «vivamente preocupado» com o aumento da tensão internacional atual, especialmente após os últimos gestos de ruptura entre a Rússia e o Ocidente.

Após a oração do Ângelus no pátio do palácio apostólico de Castel Gandolfo e antes de saudar os peregrinos ali congregados e em seus respectivos idiomas, o Papa dedicou algumas palavras à atual situação de tensão internacional.

«Devemos constatar, com amargura, o risco de uma deterioração progressiva desse clima de confiança e colaboração entre as Nações que deveria ao contrário caracterizar as relações», afirmou.

Bento XVI advertiu contra a volta de «posições ríspidas nacionalistas que trouxeram tão trágicas conseqüências em outras épocas históricas».

«Os acontecimentos recentes debilitaram muito a confiança em que experiências similares pertencessem definitivamente ao passado», acrescentou.

Contudo, o pontífice exortou a «não ceder ao pessimismo»: «É necessário, ao contrário, comprometer-se ativamente para que se rejeite a tentação de enfrentar novas situações com velhos sistemas».

Citando seu predecessor João Paulo II, o Papa fez um apelo a recuperar a «consciência comum» de ser «família das Nações».

Com respeito às relações entre as diferentes nações, o Papa exclamou que estas devem basear-se na «força moral do direito, das negociações justas e transparentes para dirimir as controvérsias, baseadas na relação entre integridade territorial e auto-determinação dos povos, fidelidade à palavra dada, busca do bem comum».

Estes são, segundo Bento XVI, «alguns dos principais caminhos a serem percorridos, com tenacidade e criatividade, para construir relações fecundas e sinceras e para assegurar às gerações presentes e futuras tempos de concórdia e de progresso moral e civil».
«Deve-se repudiar a violência!», exclamou.

Finalmente, pediu aos cristãos orações para que os responsáveis políticos «queiram atuar com generosidade para reinstalar as razões superiores da paz e da justiça».

Fonte Zenit.org

Nota: E quem não está? Os conflitos têm se tornado cada vez mais fortes, precisamos está atentos, pois como disse em posts anteriores podemos está à beira da guerra descrito em Daniel 11:40-45. Agora BXVI, como sempre, tenta resolver o problema, isso mostra sua influência política, porém se for a guerra descrita em Daniel 11, nada impedirá de acontecer, pois é profética.