21 junho 2008

Reunião no Vaticano sobre política como «forma exigente de caridade»

O cardeal Martino apresenta a contribuição que a Igreja pode oferecer

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 20 de junho de 2008 (ZENIT.org).- A Igreja pode oferecer uma contribuição essencial à comunidade política conservando e promovendo na consciência comum o sentido da transcendente dignidade da pessoa humana, considera o cardeal Renato Martino.

O presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz deixou esta mensagem ao inaugurar na manhã de hoje um seminário internacional que concluirá neste sábado sobre «A política, forma exigente de caridade».

O encontro, que acontece na sede de Justiça e Paz, oferecerá orientações para uma política orientada desde um ponto de vista cristão, em campos como a vida e a família, os impostos, a cooperação internacional, as biotecnologias, à luz da doutrina social da Igreja.

No debate participam cerca de 60 especialistas em política, professores universitários, parlamentares, procedentes da África, América e Europa.

Em seu discurso de boas-vindas, o cardeal constatou que «na mensagem de Cristo, anunciada pela Igreja, a comunidade humana pode encontrar a força para amar o próximo como a si mesmo, para combater tudo o que vai contra a vida, para admitir a igualdade fundamental entre todos, para lutar contra toda forma de discriminação, para superar uma ética meramente individualista».

Referindo-se ao tema da laicidade, em certas ocasiões entendida como exclusão da religião na vida pública, o presidente do Conselho vaticano expressou a convicção de que o catolicismo não poderá renunciar nunca a um papel público da fé.

«Se a política – disse – pretende atuar como se Deus não existisse, no final se resseca e perde a própria consciência da intangível dignidade humana.»

O cardeal defendeu o pluralismo democrático, reconhecendo, contudo, que há valores que não podem ser negados, como o respeito pela vida humana, pela família, ou pelo direito à educação.

Pelo contrário, advertiu, «quando se reivindicam individualistamente os direitos, tirando-os do marco de referência da verdade, solidariedade e responsabilidade, corrói-se a própria democracia e se introduzem elementos de contraposição».

O cardeal Martino concluiu constatando que uma autêntica democracia tem necessidade de alma: o valor incondicional da pessoa humana, aberta aos demais e a Deus, na verdade e no bem.

Fonte Zenit

Nota: A última vez que a Religião e Política estiveram juntas a fogueira acendeu e não foram poucos os filhos de Deus que queimaram nela. Nos dias atuais a Religião é usada pela política novamente para unir os povos em prol de um bem comum como a proteção ao meio ambiente, a paz, o bem estar da família, com um propósito maravilhoso, a "Caridade". Sempre estas ações vêm como sendo benéficas para a população mundial, porém os que desejarem ser fiéis a Deus como a Bíblia orienta sofrerão danos que só Deus sarará. A Bíblia anunciou que isso voltaria a acontecer, então tomemos o escudo da fé para mantermos firmes diante das adversidades que virão muito em breve.

Alegro-me em saber que os opositores da Igreja Adventista estão ficando sem argumento para combater aquilo que temos ensinado, pois quanto mais notícias chegam através da mídia, mais clara fica a nossa mensagem. Louvado seja Deus!