22 junho 2008

Chega a 80 número de mortos por passagem de tufão nas Filipinas

Ao menos 80 pessoas morreram em decorrência de inundações e deslizamentos de terra causados pela passagem do tufão Fengshen, na última sexta-feira, nas regiões sul e central das Filipinas, informou o governo local neste domingo (22). Este número pode aumentar devido ao naufrágio de um navio que levava 747 pessoas a bordo.

A região mais afetada foi a Província de Iloilo, 500 km ao sul da capital Manila. O governador da Província, Neil Tupaz, informou que ao menos 59 pessoas morreram apenas naquela região, em decorrência das inundações provocadas pela tempestade.

A prefeita da cidade de San Fernando, na Província de Romblon, Nanette Tansingco, confirmou que foram encontrados os corpos de quatro pessoas que estavam no navio naufragado "Princess of Stars". O navio teria sofrido uma pane no motor e perdido o contato com o porto próximo a Sibuyan (300 km ao sudeste de Manila).

Os trabalhos de busca foram suspensos na noite de sábado devido ao mau tempo e retomados no fim da madrugada pela Marinha e Guarda Litorânea da região.

Na ilha de Mindanao (800 km ao sul da capital), outras 17 pessoas morreram e na Província de Maguindanao foram confirmadas 14 vítimas, enquanto cinco pessoas permanecem desaparecidas. Na vizinha Província de Cotabato, aos menos três morreram.

Com ventos de 120 km/h, a tempestade mudou de trajetória na madrugada de sábado e se aproximou da capital Manila, onde arrancou árvores e causou cortes de energia elétrica em amplas áreas da região metropolitana.

Alerta

As Forças Armadas começaram a estocar arroz e materiais de emergência. Os hospitais estão em estado de alerta máximo.

A cada ano, enchentes e deslizamentos de terras durante a temporada de chuvas causam dezenas de mortes nas Filipinas.

Em 2006, quatro tempestades de intensidade incomum alagaram várias regiões de Luzon, ilha onde se encontra a capital, com enchentes que deixaram mais de 1.300 mortos, quase três milhões de desabrigados e meio milhão de casas destruídas.

Fonte Folha Online